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Xi e Obama discutem espionagem e direitos humanos

Os presidentes das duas maiores economias mundiais mantêm na véspera da cúpula a que deve ser a última reunião oficial entre ambos

Presidentes: Barack Obama e Xi Jinping no G20 (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 3 de setembro de 2016 às 12h32.

Hangzhou - Os presidentes de China e Estados Unidos , Xi Jinping e Barack Obama, discutem em sua última reunião oficial como lidar com suas diferenças, entre elas assuntos marítimos, direitos humanos e espionagem virtual, após darem um passo adiante na meta comum contra a mudança climática.

"Sei que, mais uma vez, manteremos conversas sinceras sobre algumas de nossas diferenças em assuntos como direitos humanos, segurança virtual e (as disputas) marítimas", disse Obama a Xi em reunião em Hangzhou (leste da China), onde amanhã começa a cúpula de líderes do G20 .

Os presidentes das duas maiores economias mundiais mantêm na véspera da cúpula a que deve ser a última reunião oficial entre ambos. Em dois meses, os EUA realizarão novas eleições.

Obama mostrou "absoluto compromisso" em assegurar que ambos "sintam as bases para que a próxima Administração dos EUA encontre uma relação (com a China) que tenha uma estrutura forte e produtiva".

O líder americano se referiu a alguns aspectos positivos, como a ratificação do pacto de Paris sobre o clima que ambos anunciaram hoje e ressaltou a importância de "discutir sobre aqueles temas nos quais diferimos e sobre como tramitá-los".

"Acho que alcançamos uma cooperação prática onde nossos interesses coincidem, e uma discussão construtiva nos temas nos quais diferimos, para que estes não arrisquem nossas relações bilaterais", considerou.

Em tom menos conciliador, Obama afirmou em entrevista concedida à "CNN" antes de chegar à China que Pequim deve evitar mostrar força no mar da China Meridional, onde disputa territórios com vários países vizinhos.

Na entrevista, que a "CNN" exibirá no domingo, mas da qual já foram divulgados alguns trechos, Obama opina que a China deve obedecer as leis internacionais, após Pequim ignorar a decisão a favor das Filipinas emitida pelo Tribunal de Haia em julho a respeito das disputas na região.

Xi considerou o encontro de hoje "importante" e se baseou em todas as vezes que os líderes se reuniram (quatro reuniões oficiais, com esta última, e oito no total) para ressaltar a relevância das relações entre China e Estados Unidos.

Ambos os líderes manterão um longo encontro que terminará em um jantar mais privado neste sábado, para amanhã participarem da cúpula do G20. EFE

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Hangzhou - Os presidentes de China e Estados Unidos , Xi Jinping e Barack Obama, discutem em sua última reunião oficial como lidar com suas diferenças, entre elas assuntos marítimos, direitos humanos e espionagem virtual, após darem um passo adiante na meta comum contra a mudança climática.

"Sei que, mais uma vez, manteremos conversas sinceras sobre algumas de nossas diferenças em assuntos como direitos humanos, segurança virtual e (as disputas) marítimas", disse Obama a Xi em reunião em Hangzhou (leste da China), onde amanhã começa a cúpula de líderes do G20 .

Os presidentes das duas maiores economias mundiais mantêm na véspera da cúpula a que deve ser a última reunião oficial entre ambos. Em dois meses, os EUA realizarão novas eleições.

Obama mostrou "absoluto compromisso" em assegurar que ambos "sintam as bases para que a próxima Administração dos EUA encontre uma relação (com a China) que tenha uma estrutura forte e produtiva".

O líder americano se referiu a alguns aspectos positivos, como a ratificação do pacto de Paris sobre o clima que ambos anunciaram hoje e ressaltou a importância de "discutir sobre aqueles temas nos quais diferimos e sobre como tramitá-los".

"Acho que alcançamos uma cooperação prática onde nossos interesses coincidem, e uma discussão construtiva nos temas nos quais diferimos, para que estes não arrisquem nossas relações bilaterais", considerou.

Em tom menos conciliador, Obama afirmou em entrevista concedida à "CNN" antes de chegar à China que Pequim deve evitar mostrar força no mar da China Meridional, onde disputa territórios com vários países vizinhos.

Na entrevista, que a "CNN" exibirá no domingo, mas da qual já foram divulgados alguns trechos, Obama opina que a China deve obedecer as leis internacionais, após Pequim ignorar a decisão a favor das Filipinas emitida pelo Tribunal de Haia em julho a respeito das disputas na região.

Xi considerou o encontro de hoje "importante" e se baseou em todas as vezes que os líderes se reuniram (quatro reuniões oficiais, com esta última, e oito no total) para ressaltar a relevância das relações entre China e Estados Unidos.

Ambos os líderes manterão um longo encontro que terminará em um jantar mais privado neste sábado, para amanhã participarem da cúpula do G20. EFE

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