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Xbox define que jogos são serviço e reafirma aposta no Game Pass

Em evento anual para novidades, o console da Microsoft apresentou novos títulos e, a maioria deles, estará disponível na biblioteca de streaming de games da empresa

Phil Spencer: CEO da divisão Xbox, da Microsoft (Xbox/Divulgação)

Phil Spencer: CEO da divisão Xbox, da Microsoft (Xbox/Divulgação)

André Lopes
André Lopes

Repórter

Publicado em 12 de junho de 2023 às 08h26.

Última atualização em 28 de agosto de 2023 às 16h11.

Depois que a Electronic Entertainment Expo (E3) de 2023 foi cancelada, as empresas de console e produtoras tomaram a frente na hora da divulgar a grade de lançamentos do ano.

O primeiro grande evento do novo formato foi o da Sony, com um showcase realizado no fim de maio. No domingo, 11, foi a fez do Xbox, que apresentou 11 novos títulos e atualizações para o console, e dividiu a apresentação para um anúncio exclusivo do 'opera espacial' Starfield, a grande aposta para os próximos anos no gênero RPG.

Os dois eventos - que ocorreram consecutivamente - deixaram bem clara a estratégia da empresa: o serviço de assinatura Game Pass é o centro da conversa da Microsoft nos consoles. Para a companhia, jogos viraram serviço.

O sinal mais claro é que grande parte dos títulos apresentados, que incluem games conhecidos como ForzaFable e Hellblade, terão disponibilidade para os assinantes desde o primeiro dia do lançamento.

A grade exibida no evento de domingo prevê lançamentos até o primeiro semestre de 2024, que incluem produções, digamos, menos robustas, como 33 Immortals, mas vai até os AAA do nível de Microsoft Flight Simulator 2024.

A posição é diferente da Sony, que mantém o serviço PS Plus mais tímido e não tão atraente quando o assunto é novidade. Com a pisada no acelerador de Xbox, é provável que as empresas tomem ainda mais distância no que propõe nos consoles Xbox e Playstation.

Tudo da nuvem

A Netflix ultrapassou a audiência da TV paga há certo tempo com a marca de mais de 100 milhões de assinantes e mudou a forma como filmes e séries são consumidos com sua plataforma de streaming. É possível dizer que não falta muito para que os videogames passem pelo mesmo tipo de transformação.

Nesse caso, da mesma forma como os aparelhos de mídia física do tipo DVD saí­ram de cena na última década, aos poucos torna-se dispensável a necessidade de consoles iguais ao Xbox e ao Play­Station. Por isso, ocorre a expansão de serviços como o Game Pass.

Com a nuvem, a mesma que atualmente é requisitada para todo tipo de trabalho computacional, de aplicativos a carros autônomos, basta ao jogador um controle em mãos para garantir a diversão. 

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