Windows XP está em 95% dos caixas eletrônicos pelo mundo
Sistema operacional perderá suporte em abril, e bancos ainda não atualizaram suas máquinas; no Brasil, estatais estão livres de riscos, mas particulares não
Da Redação
Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 19h17.
Faltando poucos meses para perder parte do suporte dado pela Microsoft , o Windows XP ainda está presente em 95% dos caixas eletrônicos pelo mundo. A informação preocupante foi dada à Bloomberg BusinessWeek por Robert Johnston, diretor da NCR, a maior fornecedora de aparelhos do tipo nos Estados Unidos.
Lançado em 2001, o sistema operacional passará a receber, a partir de abril, atualizações apenas para seus software de segurança.
Portanto, brechas no próprio SO que por ventura forem encontradas por hackers e crackers seguirão abertas. Assim, caixas eletrônicos que seguirem utilizando o XP podem ficar progressivamente mais suscetíveis a ataques que se aproveitarem desses “buracos”.
Ao site The Verge, a NCR afirmou que, ao menos nos EUA, a maioria dos equipamentos utiliza a versão normal do XP, justamente a afetada pelo encerramento de abril. Uma pequena parcela, no entanto, usa o Windows XP Embedded, mais "fechado" e com suporte garantido até 2016 – o que ainda dá a alguns bancos de lá dois anos a mais para atualizar as máquinas.
Substituição – Quem tomará o lugar do XP na maior parte dos hardware bancários será o W7, segundo o Verge. Mas o processo de troca deverá ser lento, e de acordo com o site e a empresa de software de caixas eletrônicos KAL, só 15% deles estará com o SO de 2009 instalado até abril nos Estados Unidos.
A demora está provavelmente relacionada aos custos – algumas companhias terão de trocar máquinas inteiras, já que parte das 420 mil delas nos EUA é bem antiga e simplesmente não suportaria o Windows 7. Os gastos ainda envolvem a capacitação de pessoal e, claro, a própria atualização.
Para evitá-los (ou adiá-los mais um pouco), alguns bancos comprarão da Microsoft os “contratos de suporte personalizado”, dando um ano ou mais de sobrevida ao XP – como é o caso do JPMorgan, citado pela Bloomberg Businessweek.
No Brasil – Segundo a própria assessoria de imprensa, o Banco do Brasil utiliza Linux em seus caixas eletrônicos, e o mesmo vale para a Caixa Econômica Federal. Os dois bancos estatais, portanto, ficarão longe de falhas causadas pelo fim do suporte ao Windows XP.
O problema está no caso dos particulares mais populares, como o Itaú, que tem o sistema operacional instalado em algumas de suas máquinas – e até o momento desta postagem, não havia confirmado quando as atualizaria. O Bradesco, por sua vez, informou que já “iniciou o processo de implantação do Windows 7 nos caixas de autoatendimento”.
Faltando poucos meses para perder parte do suporte dado pela Microsoft , o Windows XP ainda está presente em 95% dos caixas eletrônicos pelo mundo. A informação preocupante foi dada à Bloomberg BusinessWeek por Robert Johnston, diretor da NCR, a maior fornecedora de aparelhos do tipo nos Estados Unidos.
Lançado em 2001, o sistema operacional passará a receber, a partir de abril, atualizações apenas para seus software de segurança.
Portanto, brechas no próprio SO que por ventura forem encontradas por hackers e crackers seguirão abertas. Assim, caixas eletrônicos que seguirem utilizando o XP podem ficar progressivamente mais suscetíveis a ataques que se aproveitarem desses “buracos”.
Ao site The Verge, a NCR afirmou que, ao menos nos EUA, a maioria dos equipamentos utiliza a versão normal do XP, justamente a afetada pelo encerramento de abril. Uma pequena parcela, no entanto, usa o Windows XP Embedded, mais "fechado" e com suporte garantido até 2016 – o que ainda dá a alguns bancos de lá dois anos a mais para atualizar as máquinas.
Substituição – Quem tomará o lugar do XP na maior parte dos hardware bancários será o W7, segundo o Verge. Mas o processo de troca deverá ser lento, e de acordo com o site e a empresa de software de caixas eletrônicos KAL, só 15% deles estará com o SO de 2009 instalado até abril nos Estados Unidos.
A demora está provavelmente relacionada aos custos – algumas companhias terão de trocar máquinas inteiras, já que parte das 420 mil delas nos EUA é bem antiga e simplesmente não suportaria o Windows 7. Os gastos ainda envolvem a capacitação de pessoal e, claro, a própria atualização.
Para evitá-los (ou adiá-los mais um pouco), alguns bancos comprarão da Microsoft os “contratos de suporte personalizado”, dando um ano ou mais de sobrevida ao XP – como é o caso do JPMorgan, citado pela Bloomberg Businessweek.
No Brasil – Segundo a própria assessoria de imprensa, o Banco do Brasil utiliza Linux em seus caixas eletrônicos, e o mesmo vale para a Caixa Econômica Federal. Os dois bancos estatais, portanto, ficarão longe de falhas causadas pelo fim do suporte ao Windows XP.
O problema está no caso dos particulares mais populares, como o Itaú, que tem o sistema operacional instalado em algumas de suas máquinas – e até o momento desta postagem, não havia confirmado quando as atualizaria. O Bradesco, por sua vez, informou que já “iniciou o processo de implantação do Windows 7 nos caixas de autoatendimento”.