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Webcelebridades defendem o direito à polêmica

Rafinha Bastos, PC Siqueira, Rodrigo Fernandes, Mauricio Cid e Rosana Hermann defendem a liberdade na web e criticam a vigilância do politicamente correto

Rafinha Bastos: “Se não desagradar ninguém, esse vai virar um mundo de Luciano Hucks" (Divulgação/Campus Party)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2012 às 14h13.

São Paulo – Um quinteto de jornalistas e humoristas que usa a internet para promover seu trabalho reuniu, o hoje, o maior público da Campus Party para defender a liberdade na web e criticar a vigilância do politicamente correto.

Mediados por Bia Granja, Rafinha Bastos, PC Siqueira, Rodrigo Fernandes, Mauricio Cid e Rosana Hermann conversaram sobre suas relações de amor e ódio com o mundo online.

Apontados como algumas das personalidades mais influentes da internet nacional, Rafinha Bastos possui 3,9 milhões de seguidores no Twitter; PC Siqueira é autor de um mais acessados vlogs no YouTube brasileiro; Rodrigo Fernandes, Mauricio Cid e Rosana Hermann são blogueiros, responsáveis pelo Jacaré Banguela, pelo Não Salvo e pelo Querido Leitor, respectivamente.

Bastos abriu a conversa lembrando da “Página do Rafinha”, projeto de vídeos que ele iniciou em 1999. “Na época, vi na internet uma oportunidade de eu não depender de emissoras de TV e uma chance de sair do Rio Grande do Sul”, afirmou.

Rosana contou que foi para internet depois de ser demitida de seu emprego na TV. “Registrei o domínio Farofa.com, e com três meses, me contrataram para trabalhar em uma agência”.

Já a origem de Mauricio Cid remete à rede social Orkut. “Eu criei 1024 comunidades lá. Até que uma delas passou no ‘Fantástico’ porque relacionava o cantor Michael Jackson à pedofilia. Eu comecei a ser investigado pela Policia Federal e apagaram meu perfil. Em seguida, eu criei meu blog”, contou Cid.


Sobre a relação entre o humor e a internet, Rafinha afirmou que não se importa com o que as pessoas acham sobre seus tuítes. “Se não desagradar ninguém, esse vai virar um mundo de Luciano Hucks”, disparou ele.

Mais comedido durante a conversa, PC Siqueira afirmou que sempre tenta provocar a terceira Guerra Mundial por meio de suas mensagens. “Eu ainda não consegui, mas continuo tentando.” Por diversas vezes, a conversa contou com a participação da plateia, que fazia perguntas aos palestrantes.

“Eu nunca me envolvo com o que vou tuitar e não me importo com o que vão pensar. Esse é o caminho para continuar na internet e não ir para a TV né, Rafinha?”, perguntou Rafael, do Jacaré Banguela. Rafinha soma 17 processos movidos contra ele por conta de textos controversos postados no Twitter.

Ainda hoje, apresentam-se no palco principal da Campus Party os ciberativistas Charles Lencher, do Occupy Wall Street, Olmo Gálvez, da Acampada del Sol, e Leila Nachawati, blogueira que quebrou o silêncio sobre a situação na Síria; além do gerente de produtos da Rovio, Julien Fourgeaud.

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São Paulo – Um quinteto de jornalistas e humoristas que usa a internet para promover seu trabalho reuniu, o hoje, o maior público da Campus Party para defender a liberdade na web e criticar a vigilância do politicamente correto.

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Apontados como algumas das personalidades mais influentes da internet nacional, Rafinha Bastos possui 3,9 milhões de seguidores no Twitter; PC Siqueira é autor de um mais acessados vlogs no YouTube brasileiro; Rodrigo Fernandes, Mauricio Cid e Rosana Hermann são blogueiros, responsáveis pelo Jacaré Banguela, pelo Não Salvo e pelo Querido Leitor, respectivamente.

Bastos abriu a conversa lembrando da “Página do Rafinha”, projeto de vídeos que ele iniciou em 1999. “Na época, vi na internet uma oportunidade de eu não depender de emissoras de TV e uma chance de sair do Rio Grande do Sul”, afirmou.

Rosana contou que foi para internet depois de ser demitida de seu emprego na TV. “Registrei o domínio Farofa.com, e com três meses, me contrataram para trabalhar em uma agência”.

Já a origem de Mauricio Cid remete à rede social Orkut. “Eu criei 1024 comunidades lá. Até que uma delas passou no ‘Fantástico’ porque relacionava o cantor Michael Jackson à pedofilia. Eu comecei a ser investigado pela Policia Federal e apagaram meu perfil. Em seguida, eu criei meu blog”, contou Cid.


Sobre a relação entre o humor e a internet, Rafinha afirmou que não se importa com o que as pessoas acham sobre seus tuítes. “Se não desagradar ninguém, esse vai virar um mundo de Luciano Hucks”, disparou ele.

Mais comedido durante a conversa, PC Siqueira afirmou que sempre tenta provocar a terceira Guerra Mundial por meio de suas mensagens. “Eu ainda não consegui, mas continuo tentando.” Por diversas vezes, a conversa contou com a participação da plateia, que fazia perguntas aos palestrantes.

“Eu nunca me envolvo com o que vou tuitar e não me importo com o que vão pensar. Esse é o caminho para continuar na internet e não ir para a TV né, Rafinha?”, perguntou Rafael, do Jacaré Banguela. Rafinha soma 17 processos movidos contra ele por conta de textos controversos postados no Twitter.

Ainda hoje, apresentam-se no palco principal da Campus Party os ciberativistas Charles Lencher, do Occupy Wall Street, Olmo Gálvez, da Acampada del Sol, e Leila Nachawati, blogueira que quebrou o silêncio sobre a situação na Síria; além do gerente de produtos da Rovio, Julien Fourgeaud.

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