São Paulo - A Vivo apresentou em evento na manhã de hoje a Nuvem do Jornaleiro. A proposta da plataforma é oferecer ao usuário da operadora conteúdo de jornais, revistas e agências de notícias por R$ 3,50 por semana.

O serviço será disponibilizado para PCs via web e smartphones e tablets com sistemas operacionais Android e iOS.

De acordo com a Vivo, a Nuvem do Jornaleiro reunirá notícias relacionadas a cerca de 150 países fornecidas por mais 200 revistas e 40 jornais - além de duas agências internacionais. Entre elas, estão a revista Caras e as agências EFE e AFP.

Como funciona

Ao acessar a Nuvem, o usuário se loga e escolhe o tipo de veículo que pretende acessar. Depois, a publicação específica e sua respectiva edição. Oferecido por R$ 3,50 por semana, o serviço sai barato - já que disponibiliza revistas vendidas nas bancas por mais de R$ 10.

"Focar a estratégia para transformar a empresa numa telco digital é o caminho natural para uma companhia que vai além da conectividade e que tem hoje como prioridade oferecer soluções digitais inovadoras", afirmou Antônio Carlos Valente, presidente da Vivo, em comunicado divulgado pela empresa.

Ponto fraco

Entre os pontos fracos da Nuvem do Jornaleiro, está o fato do serviço não contar com a presença de grandes veículos da alcance nacional - como os jornais O Globo, Folha de São Paulo e Estadão.

Segundo a Vivo, a empresa está negociando a presença destes veículos na plataforma. Porém, os desenvolvedores entendem que a enorme oferta de jornais locais supre a ausência de periódicos de âmbito nacional.

"O Globo, a Folha e o Estado não são relevantes em Manaus", afirmou no lançamento da Nuvem, Jonas Suassuna, presidente do grupo Gol Mobile - parceiro da Vivo no desenvolvimento do novo serviço.

Inspiração

A inspiração para a Nuvem do Jornaleiro é a Nuvem de livros. Lançado em 2012, o último serviço que oferece o acesso a livros por meio de plataformas conectadas pela Vivo conta hoje com mais de 1 milhão de assinantes e deve em breve ser lançada em mais cinco países: Chile, Colômbia, Espanha, Peru e México.

(matéria atualizada às 15h40)