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Vídeo vai dominar tráfego de dados em celulares e tablets em 2015

Segundo a Cisco, o uso dos tablets terá o maior crescimento entre os demais dispositivos móveis

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 4 de fevereiro de 2011 às 15h28.

São Paulo - Em apenas quatro anos, dois terços do tráfego mundial de dados por aparelhos móveis será feito em vídeo, de acordo com estudo divulgado nesta semana pela Cisco. A projeção é de que o uso de vídeo em smartphones, laptops e tablets irá dobrar a cada ano entre 2010 e 2015.

O crescimento do uso de vídeos em streaming e em alta definição será possibilitado pelo aumento da velocidade da internet e da duração da bateria dos aparelhos móveis. Segundo a Cisco, a intensidade do tráfego de dados em aparelhos móveis não será afetada apenas pela migração de usuários vindos dos computadores fixos, mas também pela emergência de aplicativos e serviços feitos exclusivamente para smartphones e tablets.

Além disso, os celulares mais sofisticados, mas que não são smartphones, estarão preparados para oferecer vídeos em alta definição aos usuários, via wireless. A tendência já está sendo observada desde hoje. A Cisco apontou que a velocidade da internet dobrou de 2009 para 2010, o que permite que mais aparelhos possam oferecer vídeos aos usuários.

Mais tablets

O estudo da Cisco aponta que, ao todo, serão 7,1 bilhões de aparelhos móveis no mundo, o que corresponderá a aproximadamente um aparelho por pessoa (considerando a estimativa de 7,2 bilhões de pessoas no mundo em 2015). Os smartphones, tablets e laptops responderão por 90% do tráfego móvel de dados.

O uso de tablets é o que mais irá crescer nos próximos anos, segundo a Cisco, com 190% maior quantidade de tráfego de dados, contra 130% em console portátil de jogos e 116% em smartphones.

Apesar de apresentar o menor crescimento (85%) de transferência de dados, entre os dispositivos móveis, laptops e netbooks serão ainda os de mais alto tráfego em números absolutos. Segundo a Cisco, isso ocorrerá porque os outros aparelhos não terão versões anteriores com capacidade para os aplicativos e conteúdos consumidos.

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