Vice-presidente da Nokia elogia aliança com Microsoft
Mary McDowell considera que parceria coma empresa americana foi uma 'boa escolha'
Da Redação
Publicado em 27 de outubro de 2011 às 18h42.
Londres - 'Fizemos uma boa escolha, os novos aparelhos são lindos e estamos otimistas em relação ao futuro', afirmou nesta quinta-feira em entrevista à Agencia Efe o vice-presidente da Nokia para Dispositivos Móveis, Mary McDowell, sobre a aliança de sua empresa com a Microsoft.
Em relação à concorrência, Mcdowell destacou algumas companhias do segmento de telefonia celular: 'Respeitamos muito a Apple e a Samsung. São boas empresas e certamente estamos de olho nelas'.
Mcdowell informou que a Nokia 'ainda é a número 1' em volume de comercialização de aparelhos, mas que a união com a Microsoft para desenvolver telefones permitirá que a empresa seja 'mais competitiva' no mercado.
'No setor há boas oportunidades porque existe inovação', elemento fundamental para atrair o consumidor, disse.
Quanto à incorporação nos próximos celulares do Windows Phone da tecnologia NFC, de comunicação automática entre dispositivos, Mcdowell afirmou que esse é um assunto que 'dependerá da Microsoft', mas que parece um desenvolvimento 'lógico' do produto.
Parte da estratégia da empresa consiste em levar internet para 1 bilhão de pessoas de países em desenvolvimento por meio de sua linha de telefones celulares Asha, explicou.
A América Latina está passando por uma 'transição' dos telefones que só têm voz e mensagens de texto para os que possuem serviços de dados, sem serem smartphones, segundo Mcdowell.
'Pouco tempo atrás, ninguém teria pensado que estes telefones poderiam concorrer com o RIM - fabricante do BlackBerry -, mas acredito que estamos começando a ter um impacto nos negócios do RIM com os dispositivos qwerty (com teclado completo)' na América Latina, frisou.
Uma parte importante da Nokia, de acordo com Mcdowell, é seu trabalho em inovação, que vai da nanotecnologia à gestão de dados dos sensores dos telefones celulares, que poderiam reunir informação sobre o tráfego e enviar relatórios de temperaturas.
A empresa, que anunciou em abril cortes de cerca de sete mil empregos antes do final de 2012, se viu afetada pela reestruturação, declarou Mcdowell.
'Estamos transformando a empresa. Algumas notícias são positivas e outras são difíceis, como a reestruturação e os fechamentos', concluiu.
Londres - 'Fizemos uma boa escolha, os novos aparelhos são lindos e estamos otimistas em relação ao futuro', afirmou nesta quinta-feira em entrevista à Agencia Efe o vice-presidente da Nokia para Dispositivos Móveis, Mary McDowell, sobre a aliança de sua empresa com a Microsoft.
Em relação à concorrência, Mcdowell destacou algumas companhias do segmento de telefonia celular: 'Respeitamos muito a Apple e a Samsung. São boas empresas e certamente estamos de olho nelas'.
Mcdowell informou que a Nokia 'ainda é a número 1' em volume de comercialização de aparelhos, mas que a união com a Microsoft para desenvolver telefones permitirá que a empresa seja 'mais competitiva' no mercado.
'No setor há boas oportunidades porque existe inovação', elemento fundamental para atrair o consumidor, disse.
Quanto à incorporação nos próximos celulares do Windows Phone da tecnologia NFC, de comunicação automática entre dispositivos, Mcdowell afirmou que esse é um assunto que 'dependerá da Microsoft', mas que parece um desenvolvimento 'lógico' do produto.
Parte da estratégia da empresa consiste em levar internet para 1 bilhão de pessoas de países em desenvolvimento por meio de sua linha de telefones celulares Asha, explicou.
A América Latina está passando por uma 'transição' dos telefones que só têm voz e mensagens de texto para os que possuem serviços de dados, sem serem smartphones, segundo Mcdowell.
'Pouco tempo atrás, ninguém teria pensado que estes telefones poderiam concorrer com o RIM - fabricante do BlackBerry -, mas acredito que estamos começando a ter um impacto nos negócios do RIM com os dispositivos qwerty (com teclado completo)' na América Latina, frisou.
Uma parte importante da Nokia, de acordo com Mcdowell, é seu trabalho em inovação, que vai da nanotecnologia à gestão de dados dos sensores dos telefones celulares, que poderiam reunir informação sobre o tráfego e enviar relatórios de temperaturas.
A empresa, que anunciou em abril cortes de cerca de sete mil empregos antes do final de 2012, se viu afetada pela reestruturação, declarou Mcdowell.
'Estamos transformando a empresa. Algumas notícias são positivas e outras são difíceis, como a reestruturação e os fechamentos', concluiu.