Fluxo de produção: antigo método japonês Kanban de usar cartões de tarefas que devem ser executadas ganhou uma versão automatizada que elevou seu grau de confiabilidade (mathisworks/Getty Images)
Desde a década de 1960, quando foi introduzido pela montadora japonesa Toyota, o Kanban é considerado um dos métodos mais eficientes para exercer um controle detalhado da produção. Ele ajuda a decidir sobre o que deve ser produzido, em que quantidade e em qual momento.
Essa ferramenta de gestão é baseada na filosofia empresarial de origem oriental que utiliza o kanban, termo japonês que significa cartão ou sinalização, para visualizar e registrar ações com o objetivo de reduzir custos e otimizar recursos. Uma das suas premissas básicas é o conceito de just in time, com foco na eliminação de estoques de matérias-primas, juntamente com o conceito Lean Manufacturing, ou manufatura enxuta.
Os cartões do Kanban indicam tarefas que devem ser executadas para manter o fluxo de produção e excluir ou minimizar ações que não criam valor aos produtos. No entanto, como a operação desses cartões era manual, ela estava também bastante sujeita a falhas, trocas e até perdas.
Recentemente, porém, o método ganhou uma versão automatizada, o e-Kanban, oferecido pela TOTVS, que elevou seu grau de confiabilidade para outro patamar. Isso porque a novidade substitui o manuseio dos cartões por um painel eletrônico integrado a um software de gestão.
A partir das demandas diárias, o sistema recalcula automaticamente as pilhas dos componentes, equacionando um dos principais gargalos do sistema manual, e ainda elimina a necessidade da criação de ordens de produção dos componentes e sua documentação nos relatórios do chamado bloco K, de controle da produção e do estoque.
“A tecnologia permite que a informação flua de forma mais rápida e segura. Possuir as informações de forma online garante maior confiabilidade e agilidade no processo de decisão”, diz Marcelo Gramigna, product owner da TOTVS.