Tecnologia

Venda de computadores cresce 4% no primeiro trimestre

Com esses números, o Brasil se consolida como o terceiro maior mercado do setor, atrás apenas dos Estados Unidos e da China

Teclado de computador: mesmo com o primeiro trimestre mais fraco em termos de vendas, a IDC mantém a projeção de 13% de crescimento do setor neste ano (Jakub Krechowicz/SXC)

Teclado de computador: mesmo com o primeiro trimestre mais fraco em termos de vendas, a IDC mantém a projeção de 13% de crescimento do setor neste ano (Jakub Krechowicz/SXC)

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Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2012 às 15h39.

São Paulo - As vendas de computadores no Brasil cresceram 4% no primeiro trimestre deste ano em relação a igual período de 2011. Foram comercializadas entre notebooks e desktops aproximadamente 4 milhões de máquinas, segundo o estudo Brazil Quarterly PC Tracker, divulgado nesta quarta-feira pela consultoria IDC Brasil.

Com esses números, o Brasil se consolida como o terceiro maior mercado do setor, atrás apenas dos Estados Unidos e da China. No ano passado, o País já havia ultrapassado o Japão. O País concentrou aproximadamente 50% das vendas de computadores da América Latina, destacou a IDC.

Em relação ao quarto trimestre de 2011, as vendas recuaram 9%. Além de fatores sazonais, a IDC aponta que a valorização do dólar frente ao real e a redução do fornecimento global de discos rígidos (HD) elevaram os preços das máquinas, impactando as vendas no período.

Mesmo com o primeiro trimestre mais fraco em termos de vendas, a IDC mantém a projeção de 13% de crescimento do setor neste ano. A expectativa é de que ocorra uma aceleração das vendas a partir do segundo semestre. Em 2011, foram comercializadas 15,4 milhões de máquinas.

Das vendas do primeiro trimestre, 54% foram de notebooks e netbooks e 46% de desktops. Desse total, 67% foi destinado ao segmento doméstico, 27% ao corporativo e 6% ao governo e educação.

Sobre os ultrabooks, aparelhos com telas mais finas em relação ao notebook e funcionalidades próximas às de um tablet, a consultoria ressalta que o mercado deverá crescer apenas no médio ou longo prazo, com a redução dos preços.

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