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O ramo da inteligência artificial passou por uma transformação significativa nos últimos anos até chegar ao surgimento dos modelos generativos que temos atualmente, como o tão comentado ChatGPT, da OpenAI, e seus concorrentes, como Bing Chat e Google Bard. Explicando de maneira simplificada, a IA generativa é uma tecnologia que envolve o treinamento de máquinas para criar conteúdos novos e originais, como imagens, músicas e textos, usando algoritmos de aprendizado profundo.

Esse modelo é diferente dos que tínhamos até então, que apenas resolviam problemas previsíveis, e está se popularizando cada vez mais, trazendo uma verdadeira revolução na maneira como a IA é utilizada e aplicada. Devido a isso, já é possível observar diversas indústrias aproveitando a ferramenta para alavancar os negócios.

Um exemplo disso é a Unity Software, desenvolvedora de softwares de games, que anunciou recentemente que pretende abrir um mercado para software de inteligência artificial generativa, o que deve trazer diversas mudanças na experiência dos usuários, como o oferecimento de cenários personalizados baseados em cada jogador.

E ela não está sozinha: várias outras empresas estão querendo capitalizar em cima da tecnologia e já divulgaram novidades nesse sentido, como a Adobe, Shutterstock e Getty Images, que estão se unindo à NVIDIA para construir e operar modelos de inteligência artificial generativa para a geração de fotos.

Como será a implementação das IAs nas companhias

Já sabemos que a IA vai protagonizar uma nova onda de revolução industrial, então é importante que as companhias planejem muito bem sua implementação em suas operações. No entanto, é preciso trabalhar a maturidade digital antes, para que não sejam desenvolvidos projetos com foco em criar soluções para problemas inexistentes. Isso porque muitas das empresas que têm buscado formas de entrar nessa jogada estão esquecendo que, primeiramente, precisam focar em melhorar outros aspectos primordiais, nos quais estão atrasadas.

Pode parecer contraintuitivo, mas a tecnologia deve colocar no centro as pessoas e temos que nos atentar a questões como: de que forma ela otimiza o trabalho interno? Como ela resolve um problema do cliente? Como ela simplifica um processo e reduz atritos? Vale lembrar que a IA é um meio, mas o fim precisa estar conectado com uma necessidade real. Sem a cultura interna de inovação sustentável, que usa conexão e inteligência para que essas iniciativas de adoção tecnológica sejam realmente estratégicas, muitas organizações irão criar projetos só pelo status quo e que não serão efetivos.

Segundo pesquisa da Salesforce, provedora global de soluções em CRM, 57% dos líderes seniores de TI acham que a IA generativa é um ponto de virada. Um relatório do Fórum Econômico Mundial prevê ainda que ela irá criar 97 milhões de novos empregos até 2025.

Esse cenário ainda tem levantado questionamentos sobre o papel da tecnologia e como vamos nos relacionar com ela daqui para frente, principalmente pelo seu potencial de transformar a maneira como vivemos e trabalhamos, já que ela pode automatizar tarefas que antes dependiam da criatividade humana.

Nesse sentido, as maiores preocupações com a popularização das IAs generativas são relacionadas as profissões que podem deixar de existir conforme elas forem avançando, e as questões éticas, pois ainda não há como impedir que elas sejam utilizadas para fins maliciosos, como a criação de notícias, imagens e vídeos falsos.

Em conclusão, seu surgimento certamente está causando uma revolução na forma como pensamos sobre a inteligência artificial em si, justamente pelo seu potencial infinito e ainda pouco previsível. No entanto, é importante entender que ela já faz parte do nosso presente e certamente ditará muito sobre o futuro da tecnologia, então é preciso aceitá-la e investir em formas de garantir que seja usada com responsabilidade, quando fizer sentido e em benefício da sociedade como um todo.

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