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Uso do ‘big data’ contra fraudes é baixo no Brasil

A conclusão é de um relatório da empresa de auditoria Ernst & Young realizado com executivos de empresas em 11 países


	Números binários em Big Data: o maior desafio para 28% dos representantes brasileiros é o acesso a ferramentas
 (Reprodução)

Números binários em Big Data: o maior desafio para 28% dos representantes brasileiros é o acesso a ferramentas (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2014 às 09h16.

São Paulo - O uso da tecnologia do big data, termo usado para a análise de grandes quantidades de dados, na detecção de fraudes e corrupção, é aprovado pela maior parte dos representantes de empresas no Brasil. No entanto, ainda é pequena a parcela das companhias que utilizam de fato esse tipo de recurso.

A conclusão é de um relatório da empresa de auditoria Ernst & Young realizado com executivos de empresas em 11 países.

O levantamento mostrou que 75% dos entrevistados no Brasil acreditam que ferramentas de big data são importantes na prevenção e detecção de fraudes. Entre os motivos, está o fato de que esse tipo de tecnologia permite varrer uma grande quantidade de dados em um curto espaço de tempo.

Porém, o caminho entre teoria e prática ainda é longo. Apenas 5% das empresas sondadas faz uso de recursos de big data, como o FDA (sigla em inglês para "análise legista de dados"), que examina bancos de informações em busca de pistas de crimes financeiros.

De acordo com a pesquisa da Ernst & Young, o maior desafio para 28% dos representantes brasileiros é o acesso a ferramentas e conhecimento mais adequados na área de FDA.

O estudo apurou que para 13% dos entrevistados brasileiros as despesas em tecnologias de big data devem aumentar expressivamente nos próximos três anos, enquanto que 48% disseram que o investimento aumentará pouco.

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