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Universidades de ponta aderem à nuvem

Em 2010, a Universidade de São Paulo (USP) investiu 20 milhões de reais no projeto Nuvem USP

Nuvem universidade
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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2013 às 12h41.

Implementada nas maiores universidades do mundo, como Harvard, Stanford e Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), a computação em nuvem, ou cloud computing, como é chamado o conceito que permite o acesso a uma rede de softwares, documentos e aplicativos, vem trazendo muitos avanços para os centros acadêmicos. Ao trocar servidores físicos por virtuais, as instituições têm economizado com compra de equipamentos, licenças de softwares, manutenção e espaço físico.

Em 2010, a Universidade de São Paulo (USP) investiu 20 milhões de reais no projeto Nuvem USP. Considerado um dos maiores ambientes em nuvem da América Latina, o sistema passou a oferecer aos pesquisadores ambientes virtuais para que armazenem e processem dados com mais agilidade e segurança. “Os serviços avançados de computação em nuvem viabilizam pesquisas de ponta, como as que envolvem o genoma humano”, diz o professor Marcelo Knörich Zuffo, da Escola Politécnica da USP.

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A troca de conhecimento entre pesquisadores e docentes, a autonomia para que os próprios administradores da universidade criem e ampliem a capacidade dos servidores virtuais e a digitalização integrada de todo o acervo da universidade são outras vantagens encontradas pela USP nas plataformas de nuvem. “Em cinco anos, acredito que um terço de toda a produção científica do mundo será baseada em nuvem”, diz Zuffo.

Pelo mundo – Não são só as grandes universidades brasileiras e americanas que veem na nuvem uma oportunidade de democratizar o acesso à informação. O câmpus da universidade americana Carnegie Mellon no Qatar, por exemplo, disponibiliza na nuvem diversas pesquisas acadêmicas nas áreas de petróleo, gás, abalos sísmicos e programas de análise da língua árabe. Já a Universidade de Pretória, na África do Sul, usa a nuvem para estudar a eficácia de medicamentos para melhorar a saúde na região.

A expectativa agora é que grandes universidades, como a de Kyushu, no Japão, que já forma engenheiros de TI especializados em cloud computing, não só façam um bom uso dessas plataformas, como criem soluções inovadoras para elas.

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