Unipar registra avanços na agenda ESG
Evolução está documentada em seu segundo Relatório de Sustentabilidade, no qual a empresa detalha como evoluiu em termos sociais, ambientais e de governança nos últimos meses
EXAME Solutions
Publicado em 16 de outubro de 2023 às 09h00.
Última atualização em 16 de outubro de 2023 às 17h36.
Líder na produção de cloro e soda e a segunda maior produtora de PVC da América do Sul, a Unipar, além de produzir matérias-primas essenciais para os mais variados setores, como têxtil, farmacêutico, de brinquedos, alimentos e bebidas, tem como missão ajudar a garantir o acesso da população à água e ao esgoto tratado.
Prevista no Marco Legal do Saneamento, a universalização desses serviços vai depender da instalação de cerca de 410 mil quilômetros de redes de água e esgoto por todo território nacional, o que equivale a 54 vezes o tamanho do litoral brasileiro. Daí a necessidade do fornecimento de PVC, insumo usado na produção de tubos e conexões, e de cloro, para o tratamento da água
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Diante de tantas demandas, a Unipar, que pretende dobrar de tamanho e expandir a sua atuação para outras regiões nos próximos anos, reuniu, em seu segundo Relatório de Sustentabilidade, as evidências de que esse crescimento vem acompanhado das melhores práticas de ESG.
“O nosso relatório é mais um canal de prestação de contas à sociedade e ao mercado, e tem a mesma relevância das divulgações de resultados operacionais e financeiros, mostrando que todas as frentes estão intrinsecamente relacionadas”, destaca Suzana Santos, head de Comunicação e Sustentabilidade da Unipar.
A empresa fechou 2022 com R$ 7,3 bilhões de receita líquida (a maior nos 53 anos de história da Unipar), R$ 2,6 bilhões de Ebitda Consolidado, R$ 1,3 bilhão de lucro líquido e 84% de utilização média de capacidade instalada – um outro recorde histórico.
Confira, a seguir, os principais destaques da agenda ESG da Unipar:
Transição energética
Como grande consumidora de energia – insumo que representa 50% dos custos de produção cloro e soda – a Unipar tem concentrado boa parte dos seus esforços na mudança da sua matriz energética. Para cumprir o compromisso de chegar a 2025 com 100% da energia elétrica consumida em suas operações no Brasil vinda de fontes renováveis, a empresa investe em dois parques eólicos na Bahia, este recém-inaugurado, e no Rio Grande do Norte, em parceria com a AES Brasil, além de um parque solar em Minas Gerais em conjunto com a Atlas Renewable Energy.
Os primeiros resultados já apareceram. Até agora, a Unipar atingiu o índice de 36% de autoprodução de energia renovável. No Complexo Eólico Tucano (BA), os aerogeradores já estão em funcionamento. Em Pirapora (MG), a geração de energia fotovoltaica já obteve certificação para ser comercializada, enquanto no Complexo Eólico Cajuína (RN), a fase de testes teve início em agosto deste ano.
Juntos, os empreendimentos terão capacidade para a produzir 485 MW de energia elétrica, dos quais 149 MW (em média) serão destinados para consumo nas plantas industriais da Unipar no Brasil.
“Estamos construindo um futuro no qual a Unipar terá acesso à energia, previsibilidade de preços, redução de custos por isenções de encargos, redução da pegada de carbono, produção de hidrogênio verde e novos produtos verdes. Até 2025, 100% de toda a energia que abastecerá as nossas fábricas no Brasil serão de origem renovável, sendo 80% de autoprodução e 20% em contratos de longo prazo”, explica Suzana.
Outro passo importante da empresa rumo à uma produção sustentável veio em julho de 2023, com a estreia do grupo no Índice de Resiliência Climática do Carbon Disclosure Program (CDP), uma das principais referências globais na temática de clima. A nota C dada à Unipar nos quesitos água e emissões aponta a relevância dada pela empresa para a agenda climática e a gestão hídrica.
Expansão dos negócios
Dentro de pilar de crescimento sustentável, a empresa destaca ainda o plano de expansão da fábrica de Santo André, na região Metropolitana de São Paulo. O projeto recebeu investimentos de R$ 100 milhões e iniciou, recentemente, sua operação.
Nessa expansão, um dos equipamentos de eletrólise passou a consumir, graças a uma nova tecnologia, 18% menos energia do que os equipamentos de outra geração. Um novo forno que produz vapor também elimina a necessidade de produção deste insumo ao mesmo tempo em que reduz as emissões de 2.000 toneladas de CO2 por ano, e em 60% o consumo de água de resfriamento em relação aos fornos convencionais, que não produzem vapor.
Um exemplo importante foi a doação da coleção Casa Geyer formada por Maria Cecilia Geyer e Paulo Geyer, representantes da família fundadora da Unipar, ao Museu Imperial de Petrópolis (RJ). A coleção reúne uma casa que será aberta ao público com mais de 4 mil obras de arte e documentos históricos.
Esta relação com a arte faz parte da cultura da companhia, que tem suas origens eternizadas em um gigante painel pintado pela artista Djanira da Motta e Silva em 1962. A pedido de Alberto Soares de Sampaio, fundador da Unipar e pioneiro no setor petroquímico, a obra encomendada por ele tornou-se um símbolo da coragem, ousadia e resiliência dos empreendedores da Unipar.
Investe ainda no MASP, na Bienal – e todo seu programa de mostras itinerantes –, na SP-Arte, no MAM-SP, no Museu Imperial do Rio de Janeiro, no Museu Catavento e no Museu da Imaginação. Com essas iniciativas, a companhia reforça o desenvolvimento humano ampliando o acesso à cultura, memória e história – e fomenta os programas educativos, que exposições como essas citadas acima e equipamentos culturais mantém junto às comunidades e escolas.
Cuidado como entorno
Em paralelo, a Unipar reforçou, o compromisso de ajudar a transformar o entorno das suas fábricas. Só este ano, serão investidos R$ 15 milhões para apoiar 43 projetos. A expectativa é impactar aproximadamente 900 mil pessoas. Entre as iniciativas de maior impacto estão o Projeto Pescar, apoiado desde 2020 pela Unipar e que tem como missão contribuir com a capacitação socioprofissional de mais de 35 mil jovens em situação de vulnerabilidade social por todo o país; e o Mempodera, que visa gerar empoderamento feminino de meninas de comunidades do município de Cubatão por meio de aulas de wrestling (luta-livre) e de inglês. O projeto também promove a reflexão sobre temas relevantes para o público, como pobreza menstrual, com ação de distribuição de absorventes reutilizáveis.
“Nas diretrizes de sustentabilidade da Unipar definimos o saneamento e o desenvolvimento humano para priorizar nosso Investimento Social. Neste contexto, nos comprometemos em impactar positivamente 2 milhões de pessoas no período entre 2022 e 2025, com o olhar para as comunidades do entorno das nossas operações e para a sociedade como um todo”, diz Suzana.
Ela vai além. “Queremos mobilizar todo nosso ecossistema para potencializar e tornar mais impactante cada ação, atuando como agente de transformação por um mundo mais sustentável. Este movimento está em linha com nosso propósito de ser confiável em todas as nossas relações.”