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Banda ultralarga já está disponível em 50% da União Europeia

Estudo afirma que metade da região já pode contar com serviços de Internet com velocidade acima de 30 Mbps

Meta do grupo econômico é de atingir 100% de cobertura do território com a rede até 2020 (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 15h39.

São Paulo - A Europa pode estar próxima do "paraíso digital", ou seja, ter banda fixa ultralarga para toda a população da União Europeia até 2020, segundo indica um estudo da consultoria Point Topic realizado a pedido do DG Connect, departamento do grupo econômico e responsável pela estratégia. Segundo a pesquisa divulgada nesta terça-feira, 27, a região estaria atualmente no meio do caminho para chegar a esta meta.

Segundo o estudo, referente à cobertura registrada em 2011, quase 96% dos domicílios europeus têm disponível uma "banda larga básica", o que significa uma conexão de "ao menos" 144 kbps. Desses, mais de 50% podem ter acesso à banda ultralarga (chamado pelo estudo de acesso de próxima geração – NGA, na sigla em inglês) com velocidade de 30 Mbps ou mais.

A pesquisa da DG Connect diz que apenas três países da União Europeia contam com 90% da cobertura de banda larga básica. Já com a banda ultralarga há uma grande disparidade no bloco econômico: três países (Holanda, Bélgica e Malta) contam com mais de 98% de cobertura, enquanto três outros (Itália, Grécia e Chipre) possuem menos de 11%. O restante dos países da UE conta com coberturas entre 35% e 75%.

Assim como no Brasil, há também grandes variações na cobertura dentro dos próprios países: as áreas rurais na Europa têm a estimativa de apenas 12% de cobertura da banda ultralarga.

Competição de tecnologias

Em relação às tecnologias de conexões fixas de banda ultralarga, o estudo mostra que o FTTP (fiber-to-the-premises) tem uma participação de mercado abaixo do esperado, cobrindo apenas 12% dos domicílios. A mais utilizada ainda é a entrega do serviço via cabo coaxial com o padrão DOCSIS 3, alcançando 37% de cobertura na União Europeia. A alternativa VDSL, que utiliza conexão por redes telefônicas de cobre, fica em segundo, chegando a 21% dos lares. As três tecnologias juntas somam apenas 50% de cobertura – segundo o levantamento, isso porque elas competem entre si para servir áreas mais densas e ricas, deixando outras regiões menos servidas.

A comissão espera ver reservados 7 bilhões de euros (aproximadamente R$ 19 bilhões) na UE para investimentos em banda larga para alcançar as metas, além de aportes privados.

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Segundo o estudo, referente à cobertura registrada em 2011, quase 96% dos domicílios europeus têm disponível uma "banda larga básica", o que significa uma conexão de "ao menos" 144 kbps. Desses, mais de 50% podem ter acesso à banda ultralarga (chamado pelo estudo de acesso de próxima geração – NGA, na sigla em inglês) com velocidade de 30 Mbps ou mais.

A pesquisa da DG Connect diz que apenas três países da União Europeia contam com 90% da cobertura de banda larga básica. Já com a banda ultralarga há uma grande disparidade no bloco econômico: três países (Holanda, Bélgica e Malta) contam com mais de 98% de cobertura, enquanto três outros (Itália, Grécia e Chipre) possuem menos de 11%. O restante dos países da UE conta com coberturas entre 35% e 75%.

Assim como no Brasil, há também grandes variações na cobertura dentro dos próprios países: as áreas rurais na Europa têm a estimativa de apenas 12% de cobertura da banda ultralarga.

Competição de tecnologias

Em relação às tecnologias de conexões fixas de banda ultralarga, o estudo mostra que o FTTP (fiber-to-the-premises) tem uma participação de mercado abaixo do esperado, cobrindo apenas 12% dos domicílios. A mais utilizada ainda é a entrega do serviço via cabo coaxial com o padrão DOCSIS 3, alcançando 37% de cobertura na União Europeia. A alternativa VDSL, que utiliza conexão por redes telefônicas de cobre, fica em segundo, chegando a 21% dos lares. As três tecnologias juntas somam apenas 50% de cobertura – segundo o levantamento, isso porque elas competem entre si para servir áreas mais densas e ricas, deixando outras regiões menos servidas.

A comissão espera ver reservados 7 bilhões de euros (aproximadamente R$ 19 bilhões) na UE para investimentos em banda larga para alcançar as metas, além de aportes privados.

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