São Paulo - O Twitter, serviço para o compartilhamento de mensagens com até 140 caracteres, completou hoje seis anos de operação. O serviço foi lançado no dia 21 de março de 2006 pelos cofundadores Jack Dorsey, Biz Stone e Evan Willians.

A primeira mensagem foi enviada por Dorsey. “Just setting up my twttr” (“apenas configurando meu Twitter”), escreveu ele.

Mas nem tudo são flores na empresa. Com cerca de 500 milhões de usuários cadastrados (número não oficial), o Twitter luta para não ter sua participação engolida pela news feed do Facebook.

Ao mesmo tempo, a empresa estuda formas de se tornar lucrativa, como a inserção de tuítes patrocinados, venda de trending topics e cobrança para sugestão de contas a serem seguidas.

De acordo com estimativas da empresa de pesquisas eMarketer, a receita do Twitter em 2011 foi de 140 milhões de dólares. Pouco se comparado ao 1 bilhão de dólares faturado pelo Facebook.

Histórico de polêmicas e revoluções

Ponto de partida para um número incontável de polêmicas na rede, manifestações sociais e até de revoluções (como a Primavera Árabe), o Twitter anunciou em janeiro deste ano um novo algoritmo, capaz de censurar determinados assuntos. O recurso foi alvo de criticas por parte dos defensores da web livre.

Nesses seis anos, o serviço também passou por duas reformas gráficas – uma implantada em setembro de 2010 e a outra em dezembro de 2011. O próximo passo, apontam rumores, é oferecer páginas diferenciadas para marcas, similares às já ofertadas pelo Facebook.

Baseado em São Francisco, nos Estados Unidos, atualmente, o Twitter estuda a instalação de um escritório na Europa. Inglaterra, França e Alemanha são possíveis destinos para a nova base. O presidente francês, Nicolas Sarkozy, já fez pessoalmente seu convite ao CEO, Dick Costolo.