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TVA e Intel firmam parceria para explorar tecnologia WiMax

Nova tecnologia de banda larga sem fio permitirá ampliar mercado potencial para serviços como a transmissão de voz via PDAs

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 12h29.

A TVA, controlada pelo Grupo Abril (que edita EXAME), e a Intel anunciaram, nesta quarta-feira (24/8), uma parceria para desenvolver produtos baseados na tecnologia WiMax que permite acesso sem fio em banda larga e grande alcance.

Os testes devem começar no início de 2006, na cidade de São Paulo. Posteriormente, o sistema será implantado também no Rio de Janeiro. Segundo Leila Loria, diretora geral de distribuição eletrônica do Grupo Abril, o acordo surgiu da convergência de interesses entre as empresas.

Para a Intel, a parceria é positiva, porque permite acelerar a difusão do padrão WiMax no Brasil . Existem diversas concorrentes para a tecnologias de transmissão de dados sem fio, e o objetivo da Intel é avançar no estabelecimento do WiMax como padrão. Já a Abril enxerga no novo sistema um modo de ampliar o mercado potencial para seus conteúdos, seja por meio da TVA, seja pela oferta de conteúdo para celulares e internet. "Cada vez mais, o conteúdo de qualidade e segmentado terá papel importante na aceitação de novas tecnologias", diz Leila.

O WiMax pode ser considerado o sucessor da tecnologia Wi-Fi (se você é assinante, leia reportagem de EXAME sobre o impacto do WiMax). Enquanto o raio de cobertura do Wi-Fi estende-se por cerca de 100 metros; o WiMax pode alcançar até 50 quilômetros. Isso torna mais fácil o acesso à rede em locais onde não há redes Wi-Fi, hoje encontradas em saguões de hotéis e aeroportos e em alguns cafés.

Mas, além de não ser o padrão dominante para a banda larga sem fio, ainda há importantes obstáculos técnicos que o WiMax tem de superar. O primeiro deles diz respeito à mobilidade. Hoje, a conexão com essas redes só pode ser feita de pontos fixos. Ou seja, não é possível navegar na internet dentro de um táxi, por exemplo. Os detalhes técnicos que permitirão isso -- como já acontece com as redes celulares de terceira geração, por exemplo, que permitem a navegação em movimento -- devem sair até o fim do ano, disse Ronaldo Miranda, responsável pela área de comunicações da Intel. Uma vez superada essa barreira técnica, as redes WiMax poderão representar um desafio importante para as operadoras celulares. Aparelhos como PDAs e telefones celulares poderão ser utilizados para fazer chamadas telefônicas via internet.

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