TV ainda é importante no entretenimento de lares, diz estudo
A pesquisa "Índice de Entretenimento do Consumidor 2014" indica também que o conteúdo televisivo está se tornando relevante em outras telas de exibição
Da Redação
Publicado em 29 de maio de 2014 às 16h40.
São Paulo - A Arris publicou o estudo Índice de Entretenimento do Consumidor 2014 nesta terça, 28.
O estudo entrevistou 10.500 consumidores de 19 países para monitorar o envolvimento como eles consomem conteúdo em diferentes plataformas de entretenimento.
O estudo revela que a assistir à TV ainda é uma fonte importante de entretenimento nos lares, com 96% dos participantes do mundo todo dizendo assistir pelo menos a uma hora de TV por semana.
A pesquisa indica, ainda, que o conteúdo televisivo está se tornando relevante também em outras telas de exibição, com cerca da metade dos donos de smartphones e 60% dos donos de tablets entrevistados respondendo que assistem TV no dispositivo móvel pelo menos alguns minutos por semana.
Multiplataformas
A sala de estar ainda aparece como local preferido para entretenimento, com 66% dos entrevistados respondendo que assistem televisão na sala.
Contudo, com a popularização dos dispositivos móveis, os entrevistados estão começando a migrar para outros ambientes.
Na pesquisa, 41% dos donos de tablets disseram assistir ao conteúdo em seus dispositivos no quarto, e 22%, na cozinha.
Além disso, 65% dos entrevistados disseram estar interessados em um serviço que permita assistir a qualquer programa de TV em qualquer dispositivo e em todo lugar e 52% disseram que gostariam de pausar o conteúdo e retomá-lo em outro cômodo.
Segundo o estudo, outro efeito da popularização de dispositivos móveis é que a TV disputa, frequentemente, a atenção do telespectador com outras plataformas, com 56% dos participantes dizendo já ter utilizado dispositivo para realizar uma tarefa enquanto assistem TV.
Ente os entrevistados, 37% disseram que navegam na internet de maneira não relacionada ao conteúdo na TV com um segundo dispositivo, 37% disseram que enviam mensagens ou e-mails a amigos e familiares, 33% disseram que navegam em redes sociais, 29% disseram que fazem compras on-line, e 29% disseram que jogam algum jogo.
Consumo compulsivo
Segundo a pesquisa, 80% dos estrevistados assistem a vários episódios de séries de TV ou até mesmo uma temporada inteira de uma só vez, sendo que uma em cada cinco pessoas (18%) admite o hábito pelo menos uma vez por semana e 14% dos entrevistados disseram que o consumo compulsivo ocorre pelo menos uma vez por dia.
O consumo compulsivo normalmente é feito pela TV-padrão (37%), seguida por dispositivos conectados tradicionais, com o laptop (32%) e o desktop (27%) no topo da lista. Somente 11% disseram que consomem conteúdo compulsivamente em um tablet.
A maneira mais popular de assistir a vários episódios seguidamente é baixá-lo em um serviço gratuito (31%) ou por meio de DVD/Blu-ray (31%), seguidos de perto por serviços gratuitos de transmissão contínua.
Apenas 10% disseram que consomem o conteúdo vindo de um serviço de download pago e 8% disseram que o fazem por meio de um sistema de transmissão pago.
Filmes e séries tendem a ser o conteúdo preferido de 51% dos entrevistados, seguidos por programas de entretenimento, com 38%.
Entre os participantes, 16% disseram que pagariam por um serviço que permitisse download e transmissão imediatos de séries de TV recém-concluídas e 21% ficariam felizes em pagar um pouco mais, se isso fosse parte de um pacote. 21% também afirmaram que escolheriam um provedor que oferecesse esse tipo de serviço.
Publicidade
O estudo sugere que a propaganda tradicional de TV e celular está chegando ao ponto de saturação, com 84% dos entrevistados admitindo ter vontade de pular os anúncios que assistem, 41% respondendo que acham que a propaganda móvel é invasiva e 49% que nunca clicaram ou seguiram uma propaganda de TV em seus dispositivos conectados.
Os consumidores estariam inclusive encontrando novas maneiras de evitar a propaganda, uma vez que 60% dos entrevistados disseram que gravam o conteúdo para poder pular os comerciais.
Conteúdo gravado
De acordo com o estudo,grande parte dos consumidores está gravando conteúdo no DVR.
Contudo, boa parte desse conteúdo gravado acaba não sendo consumido. 62% dos entrevistados disseram gravar conteúdo toda semana, mas desse conteúdo gravado, mais de um quarto nunca é realmente assistido (28%).
40% das pessoas que excluem os programas antes de assistir a eles disseram que o motivo disso é a perda de interesse; 28% assistiram ao conteúdo em outro lugar; 23% tiveram que excluí-lo para dar espaço a outros programas; e 10% planejam obter os programas sob demanda.
Entre os entrevistados que tiveram de excluir um programa do DVR antes de assistir, 74% responderam que apagar programas para abrir espaço provoca frustração em casa.
Os consumidores rapidamente ficam sem espaço, quando se trata de programas de TV gravados, uma vez que 62% tiveram que excluir ou mover programas de TV e filmes para dar espaço a novos conteúdos e 64% disseram que gostariam de usar um serviço de nuvem para armazenar entretenimento.
Quase um terço (30%) dos entrevistados estariam preparado para pagar para poder gravar dois ou mais programas ao mesmo tempo, e 29% que trocariam de provedor ou assinariam com um novo fornecedor de serviço, se pudessem armazenar conteúdo remotamente.
Além disso, 33% disseram que estariam preparados para pagar por esse serviço.
São Paulo - A Arris publicou o estudo Índice de Entretenimento do Consumidor 2014 nesta terça, 28.
O estudo entrevistou 10.500 consumidores de 19 países para monitorar o envolvimento como eles consomem conteúdo em diferentes plataformas de entretenimento.
O estudo revela que a assistir à TV ainda é uma fonte importante de entretenimento nos lares, com 96% dos participantes do mundo todo dizendo assistir pelo menos a uma hora de TV por semana.
A pesquisa indica, ainda, que o conteúdo televisivo está se tornando relevante também em outras telas de exibição, com cerca da metade dos donos de smartphones e 60% dos donos de tablets entrevistados respondendo que assistem TV no dispositivo móvel pelo menos alguns minutos por semana.
Multiplataformas
A sala de estar ainda aparece como local preferido para entretenimento, com 66% dos entrevistados respondendo que assistem televisão na sala.
Contudo, com a popularização dos dispositivos móveis, os entrevistados estão começando a migrar para outros ambientes.
Na pesquisa, 41% dos donos de tablets disseram assistir ao conteúdo em seus dispositivos no quarto, e 22%, na cozinha.
Além disso, 65% dos entrevistados disseram estar interessados em um serviço que permita assistir a qualquer programa de TV em qualquer dispositivo e em todo lugar e 52% disseram que gostariam de pausar o conteúdo e retomá-lo em outro cômodo.
Segundo o estudo, outro efeito da popularização de dispositivos móveis é que a TV disputa, frequentemente, a atenção do telespectador com outras plataformas, com 56% dos participantes dizendo já ter utilizado dispositivo para realizar uma tarefa enquanto assistem TV.
Ente os entrevistados, 37% disseram que navegam na internet de maneira não relacionada ao conteúdo na TV com um segundo dispositivo, 37% disseram que enviam mensagens ou e-mails a amigos e familiares, 33% disseram que navegam em redes sociais, 29% disseram que fazem compras on-line, e 29% disseram que jogam algum jogo.
Consumo compulsivo
Segundo a pesquisa, 80% dos estrevistados assistem a vários episódios de séries de TV ou até mesmo uma temporada inteira de uma só vez, sendo que uma em cada cinco pessoas (18%) admite o hábito pelo menos uma vez por semana e 14% dos entrevistados disseram que o consumo compulsivo ocorre pelo menos uma vez por dia.
O consumo compulsivo normalmente é feito pela TV-padrão (37%), seguida por dispositivos conectados tradicionais, com o laptop (32%) e o desktop (27%) no topo da lista. Somente 11% disseram que consomem conteúdo compulsivamente em um tablet.
A maneira mais popular de assistir a vários episódios seguidamente é baixá-lo em um serviço gratuito (31%) ou por meio de DVD/Blu-ray (31%), seguidos de perto por serviços gratuitos de transmissão contínua.
Apenas 10% disseram que consomem o conteúdo vindo de um serviço de download pago e 8% disseram que o fazem por meio de um sistema de transmissão pago.
Filmes e séries tendem a ser o conteúdo preferido de 51% dos entrevistados, seguidos por programas de entretenimento, com 38%.
Entre os participantes, 16% disseram que pagariam por um serviço que permitisse download e transmissão imediatos de séries de TV recém-concluídas e 21% ficariam felizes em pagar um pouco mais, se isso fosse parte de um pacote. 21% também afirmaram que escolheriam um provedor que oferecesse esse tipo de serviço.
Publicidade
O estudo sugere que a propaganda tradicional de TV e celular está chegando ao ponto de saturação, com 84% dos entrevistados admitindo ter vontade de pular os anúncios que assistem, 41% respondendo que acham que a propaganda móvel é invasiva e 49% que nunca clicaram ou seguiram uma propaganda de TV em seus dispositivos conectados.
Os consumidores estariam inclusive encontrando novas maneiras de evitar a propaganda, uma vez que 60% dos entrevistados disseram que gravam o conteúdo para poder pular os comerciais.
Conteúdo gravado
De acordo com o estudo,grande parte dos consumidores está gravando conteúdo no DVR.
Contudo, boa parte desse conteúdo gravado acaba não sendo consumido. 62% dos entrevistados disseram gravar conteúdo toda semana, mas desse conteúdo gravado, mais de um quarto nunca é realmente assistido (28%).
40% das pessoas que excluem os programas antes de assistir a eles disseram que o motivo disso é a perda de interesse; 28% assistiram ao conteúdo em outro lugar; 23% tiveram que excluí-lo para dar espaço a outros programas; e 10% planejam obter os programas sob demanda.
Entre os entrevistados que tiveram de excluir um programa do DVR antes de assistir, 74% responderam que apagar programas para abrir espaço provoca frustração em casa.
Os consumidores rapidamente ficam sem espaço, quando se trata de programas de TV gravados, uma vez que 62% tiveram que excluir ou mover programas de TV e filmes para dar espaço a novos conteúdos e 64% disseram que gostariam de usar um serviço de nuvem para armazenar entretenimento.
Quase um terço (30%) dos entrevistados estariam preparado para pagar para poder gravar dois ou mais programas ao mesmo tempo, e 29% que trocariam de provedor ou assinariam com um novo fornecedor de serviço, se pudessem armazenar conteúdo remotamente.
Além disso, 33% disseram que estariam preparados para pagar por esse serviço.