tinder (Reprodução)
Da Redação
Publicado em 12 de agosto de 2015 às 05h47.
Na semana passada, a revista americana Vanity Fair publicou uma reportagem sobre a cultura das ficadas e os potenciais efeitos negativos que aplicativos como o Tinder poderão ter nos relacionamentos das novas gerações. A reportagem foi publicada com o subtítulo Tinder e a Origem do Apocalipse dos Relacionamentos, algo que não deixou o Tinder muito satisfeito.
Na noite da terça-feira (11), a empresa disparou uma sequência de tuites raivosos direcionados à jornalista Nancy Jo Sales, que escreveu a matéria na Vanity Fair. Tudo começou quando Sales tuitou os resultados de uma pesquisa que mostra que 30% dos usuários do aplicativo são casados. O Tinder contestou esses dados, e convidou Sales para ter uma conversa de verdade. Então, a empresa perdeu a linha.
Durante quase 30 tuítes, o Tinder destruiu a reportagem da Vanity Fair, dizendo que a história contada por Sales não representa a base de usuários real do app, além de afirmar que a jornalista não falou com a empresa antes de publicar a história (ela teria entrevistado apenas especialistas e usuários do aplicativo). A empresa também refutou sua reputação de ferramenta para encontros casuais, afirmando que o aplicativo é usado por todos os tipos de razões, incluindo uma cacetada de casamentos.
A série de mensagens também questiona porque a matéria não menciona o papel do aplicativo na Coreia do Norte e na China, onde o Tinder é usado para formar relacionamentos mesmo sendo proibido. A enxurrada de tuítes termina com a mensagem: Mas isso não irá nos impedir de construir algo que está mudando o mundo #GeraçãoTinder.
Se você entende inglês, vale a pena ler na íntegra o ataque histérico do Tinder no Twitter, que continua no ar.