Tecnologia

Telefónica quer compartilhar rede na América Latina

Modelo de compartilhamento de redes de telefonia celular já é explorado pela empresa na Europa


	Bandeira da Telefônica: no Reino Unido, a empresa compartilha sua rede 4G com a britânica Vodafone
 (©AFP/Archivo / Dominique Faget)

Bandeira da Telefônica: no Reino Unido, a empresa compartilha sua rede 4G com a britânica Vodafone (©AFP/Archivo / Dominique Faget)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2013 às 16h41.

Londres - A espanhola Telefónica sinalizou nesta quinta-feira que pretende levar para a América Latina o sistema de compartilhamento de redes de telefonia celular que já é usado pela empresa na Europa.

Em teleconferência com investidores, o diretor de operações, José María López, disse que a empresa está satisfeita com os resultados europeus e, por isso, vai explorar o modelo na região.

"Estamos contentes com a situação em países como o Reino Unido, com a Vodafone, e também na Alemanha, com a Deutsche Telekom. É um modelo que faz sentido porque cria valor, permite um desenvolvimento e uma implantação mais rápida da rede e é mais eficiente", disse aos analistas. "Vamos explorar formas de colaborar com o compartilhamento de redes em toda a região (América Latina)", disse. "É uma estratégia que faz sentido e torna o negócio mais sustentável".

No Reino Unido, por exemplo, a Telefónica, dona da operadora celular O2, decidiu se juntar com a britânica Vodafone para compartilhar a rede 4G. A decisão veio como resposta à estratégia da francesa Orange que se uniu com a Deutsche Telekom para formar a Everything Everywhere (EE) e operar a rede LTE. Dessa forma, o Reino Unido terá, na prática, apenas duas redes 4G: Telefónica/Vodafone e EE.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas espanholasServiçosTelecomunicaçõesTelefônica

Mais de Tecnologia

Apenas 20% dos CFOs estão satisfeitos com os resultados dos investimentos em tecnologia

Meta negocia comprar 5% da EssilorLuxottica, dona da Ray-Ban que comprou a Supreme, diz WSJ

Meta abre dados do Instagram para estudo do impacto na saúde mental de adolescentes

O que é o Prime Day? Nos EUA, ele deve movimentar US$ 14 bilhões

Mais na Exame