Loja da Vivo, em Brasília: grupo Telefonica Vivo inaugurou um laboratório de inovação tecnológica em parceria com a FEI (Adriano Machado/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 7 de outubro de 2014 às 16h39.
São Paulo - A Telefônica Vivo inaugurou nesta terça-feira um centro de inovação tecnológica no campus de São Bernardo do Campo do Centro Universitário da Fundação Educacional Inaciana (FEI).
O laboratório será destinado à pesquisa e ao desenvolvimento de novas tecnologias digitais, reforçando os laços entre a empresa e a comunidade universitária.
O diretor de inovação da Telefônica, Pablo Larrieux, disse à Agência Efe que "a ideia é conseguir criar um modelo que possa ser copiado em outros lugares". É a primeira vez que a empresa faz esse tipo de parceria com uma instituição de ensino na área de pesquisa tecnológica e serviços digitais.
"Já estamos negociando com outras escolas de engenharia para estender esse modelo de colaboração", acrescentou o diretor-executivo de negócios digitais da Telefônica, Roberto Piazza.
O reitor da FEI, Fábio do Prado, disse que "só é possível aproximar a sociedade dos conhecimentos gerados nas faculdades se houver parceria entre as universidades e as empresas".
Para o projeto, a Telefônica ficou responsável pelos equipamentos e pelas equipes de logística, enquanto a FEI contribuiu por meio de seus docentes e alunos.
Um dos objetivos do centro é potencializar a "internet das coisas", expressão usada para denominar o uso da rede para utilizar aplicações móveis ou outras tecnologias para os afazeres cotidianos.
Os diretores destacaram que essa é uma das apostas da empresa no setor de novas tecnologias.
O centro, em funcionamento desde maio, é destinado a alunos de Ciências da Computação, Engenharia de Automatização e Controle, e Engenharia Elétrica, que poderão optar por duas bolsas de estudos.
O espaço - no qual atuam alunos de iniciação científica, graduação e pós-graduação - conta com computadores, telefones celulares, sensores e outros componentes de informática para criar soluções tecnológicas para problemas diários.
O professor Rodrigo Filev Maia, um dos três docentes responsáveis pelo laboratório, disse que os nove alunos que fazem parte da equipe trabalham atualmente em um projeto destinado a esses assuntos cotidianos.
Uma das tarefas é conseguir desenvolver um sistema de coleta de resíduos mais eficiente.