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Tecnologia usada em bracelete pode substituir senhas e chaves

São Paulo – Um discreto acessório anunciado hoje promete mudar a forma como pessoas lidam com palavras-chave. Idealizado pela startup Byomi, o Nymi funciona como...

Nymi (Reprodução)

Nymi (Reprodução)

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Da Redação

Publicado em 5 de setembro de 2013 às 08h58.

São Paulo – Um discreto acessório anunciado hoje promete mudar a forma como pessoas lidam com palavras-chave. Idealizado pela startup Byomi, o Nymi funciona como um eletrocardiograma portátil, e reconhece o padrão de batimentos cardíacos de um usuário para ser uma “chave para tudo”.

Prometido para 2014 e, por ora, disponível apenas para pré-venda por 79 dólares, o acessório usa uma tecnologia criada pelo Dr. Karl Martin, fundador da empresa canadense. A proposta é fazer com que o acessório desbloqueie de tudo mesmo - de smartphones e portas a carros e cartões de crédito.

Preso ao pulso, o pequeno bracelete deve ser aproximado de um leitor específico, acoplado a um objeto, para abri-lo ou executá-lo, de forma até parecida com os NFC rings. A aproximação ou o gesto feito são detectados por Bluetooth, e o dispositivo usa a última versão da tecnologia, que garante baixo consumo de energia.

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A segurança proporcionada pela tecnologia do Nymi é, teoricamente, garantida, já que os batimentos cardíacos de uma pessoa são tão (ou mais) únicos que uma impressão digital. Eles são praticamente impossíveis de serem replicados, e o acessório só funciona quando está preso ao braço do dono - ou seja, um ladrão que por acaso roubar o bracelete não conseguirá usá-lo.

Para garantir a praticidade, o Nymi ainda fica autenticando constantemente. Assim, nenhum botão precisa ser apertado e nenhuma ação é perdida. Isso também faz com que o dispositivo pare de funcionar assim que detecta que saiu do pulso "original".

As ideias de aplicações para a tecnologia ainda vão além dos desbloqueios, e, segundo o The Verge, Martin pretende criar experiências personalizadas ligadas a ele. A chegada de uma pessoa usando um Nymi ou outro acessório poderia fazer com que a temperatura do ambiente fosse ajustada automaticamente, portarretratos digitais fossem personalizados com fotos do usuário e mais. Em suma, as possibilidades são das mais diversas.

A expansão da tecnologia do bracelete – que pode ser usada também em anéis ou colares, por exemplo – vai depender da colaboração de desenvolvedores, no entanto. Para interessados, kits de desenvolvimento devem ser disponibilizados no próprio site assim que o Nymi for lançado oficialmente, no começo de 2014. Ele está disponível na pré-venda, custando 79 dólares.

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