Tecnologia reduz riscos de erro médico
Armazenamento de dados facilita o acesso dos médicos ao prontuário de pacientes
Da Redação
Publicado em 22 de julho de 2014 às 09h04.
A tecnologia tem tornado os exames de imagem cada vez mais nítidos e eletronicamente acessíveis, dando aos médicos condições de diagnosticar problemas de saúde com muito mais precisão e rapidez. Uma dessas inovações, a chamada tierização, consiste em direcionar e armazenar dados recentes e, portanto, acessados com frequência, a servidores mais rápidos.
Graças a esse tipo de tecnologia, exames de raio X e ressonância magnética ficam prontos quase instantaneamente, dando aos médicos acesso rápido aos resultados e ao prontuário completo dos pacientes. Há dois anos, os hospitais perdiam espaço físico e tempo com a revelação de exames de imagem. Hoje, todos esses arquivos são gravados em computadores, diz Ulisses dos Santos, diretor da empresa de tecnologia da informação Blue Solutions.
Armazenamento inteligente
Para otimizar o uso dos sistemas e economizar recursos (manter uma estrutura moderna de storage de dados sai caro), especialistas em TI sugerem que as informações mais antigas sejam armazenadas em discos mais baratos e de menor capacidade. Apenas 20% do total de dados mensais gerados por uma empresa é frequentemente acessado, diz Santos. Por esse motivo, no caso de hospitais e laboratórios, exames com mais de cinco anos não deveriam ficar nas camadas de armazenamento de alto custo.
Menores e mais compactos, os novos equipamentos de storage já possuem capacidade para armazenar imagens em altíssima resolução. Mas a escolha dos equipamentos deve ser criteriosa. É preciso tomar cuidado para que não hajaperda de qualidade da imagem no processo de compactação, diz Santos.
Solução sob medida
Em geral, hospitais, laboratórios e centros de pesquisa precisam que todos os dados, sejam eles recentes ou não, fiquem sempre disponíveis para consultas online. Nesse caso, uma das formas de aumentar a produtividade semcomprometer o orçamento é, de fato, gravar os dados mais antigos em discos de alta capacidade, mas optar por aqueles um pouco mais lentos e com custo menor por terabyte. Essa estratégia ajudou um de nossos clientes a dobrar o tempo de armazenamento de dados de dois para quatro anos, diz Santos.