O grupo da Tech Trip: ano que vem, além da China, missão vai a Arábia Saudita e Índia (Reprodução)
Redação Exame
Publicado em 2 de dezembro de 2024 às 12h31.
Última atualização em 2 de dezembro de 2024 às 17h50.
Segunda maior economia do mundo, a China vive grandes desafios econômicos, mas apresenta um vigor tecnológico que lhe permite disputar o protagonismo global em indústrias como a de carros elétricos. Essa dualidade deve ganhar cada vez mais força e reforça a importância de conhecer o país de perto.
O contexto econômico norteou a incursão ao país da Tech Trip do banco BTG Pactual (do mesmo grupo de controle da EXAME). Durante dez dias em novembro, um grupo de 30 investidores e empreendedores convidados pelo BTG visitou empresas, universidades e autoridades para conhecer em detalhes as oportunidades e os desafios chineses.
Foi a sétima viagem de um projeto de conexão internacional e conhecimento focado em tecnologia que começou em 2018 e já levou 150 pessoas para China e Israel. Ano que vem a Tech Trip irá mais uma vez à China e também a Arábia Saudita e Índia, dois países com relevância crescente na economia global.
Na China, o grupo visitou em novembro cinco cidades: Pequim, Xangai, Shenzhen, Hong Kong e Macau. E conheceu empresas como Tencent, Huawei, BYD, Alibaba, Gavekal e a Bolsa de Xangai. "O foco é ajudar o grupo a buscar inspiração e conhecimento, inclusive cultural", diz Márcio Luftglas, partner do BTG Pactual e um dos idealizadores da missão. João Scandiuzzi, Felipe Soares, Guilherme Salgueiro, Antonio Moroni e José Moreira, também partners do BTG Pactual, completam o grupo de idealizadores da Tech Trip.
"Há a visão de que a China é um castelo de cartas baseado em crédito do governo. Ao chegar lá, as pessoas veem que o país tem desafios, mas se surpreendem com o quanto está evoluído. É um país que urbanisticamente impressiona", diz João Scandiuzzi. "Surpreende os visitantes como os chineses têm uma cultura pró-business".
Este contato direto com o mercado chinês faz parte de uma estratégia maior de internacionalização do próprio BTG Pactual. "Temos olhado cada vez mais globalmente, reforçando nosso posicionamento como um hub de investimento conectando a América Latina com o mundo", diz Felipe Soares.