Taylor Swift (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 4 de novembro de 2014 às 08h49.
A cantora Taylor Swift, cujo novo álbum deve registrar as maiores vendas de lançamento dos últimos 10 anos, retirou, na segunda-feira, todo o seu catálogo musical do serviço de streaming de música Spotify.
Cantores e bandas, incluindo Beyoncé e Coldplay, já chegaram a atrasar o lançamento de seus álbuns no Spotify para dar às lojas varejistas uma janela exclusiva para vender seus álbuns, mas Swift tomou uma atitude incomum de retirar todas as suas músicas do serviço.
A ação pode desencorajar fãs de Swift de utilizarem o serviço e ofuscar o anúncio da cantora, feito na segunda-feira, de uma turnê mundial marcada para começar em maio nos EUA.
Swift e seu selo musical, o Big Machine, pediram na semana passada para que a música da cantora fosse retirada do serviço, disse o porta-voz do Spotify Graham James.
A cantora escreveu um artigo para o Wall Street Journal em julho, dizendo que "pirataria, compartilhamento de arquivos e streaming haviam encolhido drasticamente os números de álbuns pagos... Música é arte, e arte é importante e rara. Coisas raras e importantes são valiosas. Coisas valiosas devem ser pagas. É minha opinião que a música não deve ser gratuita."
A companhia sueco-britânica fez um apelo público a Swift, dizendo em um blog que "esperamos que ela mude de ideia e se junte a nós para construir uma nova economia musical que funcione para todo mundo."
A companhia disse que a música de Swift estava em 19 milhões de listas de usuários. O serviço de streaming tem mais de 40 milhões de usuários.
O novo álbum da cantora, "1989", foi lançado em 27 de outubro e deve superar 1 milhão de cópias vendidas nos EUA. Os números serão divulgados na quarta-feira, segundo a revista Billboard.
(Reportagem de Eric Kelsey)