Tecnologia

Tablet ficará obsoleto em 5 anos, diz CEO da BlackBerry

“Em cinco anos, acredito que não existirá mais motivos para se comprar um tablet”, disse Heins ao site Bloomberg


	Para o executivo, a empresa só consideraria lançar um novo tablet se a opção fosse rentável e oferecesse diferenciais únicos em um mercado já inflado
 (Mario Tama/Getty Images)

Para o executivo, a empresa só consideraria lançar um novo tablet se a opção fosse rentável e oferecesse diferenciais únicos em um mercado já inflado (Mario Tama/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2013 às 17h59.

São Paulo - O CEO da BlackBerry, Thorsten Heins, parece não apreciar muito os tablets. Em entrevista ao site Bloomberg, o executivo decretou que estes dispositivos terão vida útil curta e logo se tornarão obsoletos.

“Em cinco anos, acredito que não existirá mais motivos para se comprar um tablet”, disse Heins ao site Bloomberg.

A declaração é polêmica também para a BlackBerry, pois a empresa tem um histórico no setor. Seu tablet PlayBook recebeu críticas quando foi lançado, e atualmente é considerado um item sem prestígio entre os consumidores.

Se esperava que a empresa fosse lançar uma nova versão do PlayBook rodando o novo sistema operacional BlackBerry 10. Mas o próprio CEO afirmou que não pretendia retomar a produção do produto.

Questionado novamente sobre o PlayBook, Heins reiterou à Bloomberg sua posição e disse não acreditar que o mercado de tablets fosse uma boa opção para se apostar.

Para o executivo, a empresa só consideraria lançar um novo tablet se a opção fosse rentável e oferecesse diferenciais únicos em um mercado já inflado.

As declarações de Heins vão de encontro às movimentações do mercado. Apple, Samsung, Amazon e outras fabricantes vêm acompanhando um crescimento anual nas vendas de tablets e afirmam que atualmente este setor é o principal responsável por reerguer as vendas de dispositivos móveis.

“Em cinco anos vejo a BlackBerry como líder absoluta no mercado de computação móvel. É o que nós estamos planejando. Queremos obter a maior fatia de mercado possível, mas sem ser um imitador”, afirmou. 

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