Substituir homens por robôs é inevitável, diz Larry Page
Segundo executivo, o desenvolvimento da inteligência artificial tornará computadores e robôs aptos para a maioria dos empregos realizados pelos seres humanos
Da Redação
Publicado em 31 de outubro de 2014 às 17h31.
São Paulo - O presidente do Google afirmou que 90% do trabalho feito atualmente por humanos será realizado por robôs nos próximos anos.
"É inevitável que essas coisas aconteçam", disse Larry Page em uma longa entrevista concedida ao jornal Financial Times.
Segundo o executivo, o desenvolvimento da inteligência artificial tornará computadores e robôs aptos para a maioria dos empregos realizados pelos seres humanos.
Caso tivessem a chance de escolherem desistir do trabalho, nove em dez pessoas "não gostariam de fazer o que estão fazendo hoje".
Page também acredita que haverá uma grande deflação de preços na economia global.
Para ele, as novas tecnologias tornarão os negócios 10 vezes mais eficientes, diminuindo custos.
"As coisas que queremos para uma vida confortável podem ficar muito, muito, muito mais baratas", disse ao Financial Times.
Territórios inexplorados - O presidente do Google também falou na entrevista sobre a nova missão de sua empresa.
Atualmente com faturamento de 62 bilhões de dólares, o Google investe boa parte dessa quantia em pesquisa e desenvolvimento de novos campos da ciência como biotecnologia e robótica.
Page considera que o antigo lema do site, "organizar a informação do mundo e fazê-la mais acessível e útil", ficou simples demais para as ambições atuais do Google.
"Estamos em um território inexplorado. Como usar todos esses recursos... e ter um impacto muito mais positivo no mundo?", diz Page, que acredita que seus companheiros do Vale do Silício preferem apostar no lucro rápido a melhorar a vida das pessoas.
"Você pode fazer uma empresa com 10 pessoas e ter bilhões de usuários. Não precisará de muito capital e irá ganhar muito dinheiro, então é natural que todo mundo vá atrás disso", afirmou.
O Google busca o que Page chama de "capital paciente e de longo prazo".
A empresa é atualmente a maior investidora do Vale do Silício, colocando dinheiro em unidades de negócios semi-indepententes como a Nest, que desenvolve aparelhos para casas inteligentes, e a Calico, uma empresa de biotecnologia.
Uma outra divisão da empresa, comandada pelo co-fundador Sergey Brin, possui projetos ainda mais ambiciosos.
No chamado Google X, são desenvolvidas iniciativas como o carro autônomo, veículos de exploração espacial e o Glass.
"Beneficiamos-nos do fato de que uma vez que dizemos que faremos isso, as pessoas acreditam que nós podemos fazer isso, porque temos os recursos", afirma Page.
"O objetivo social é nosso objetivo primário", diz. "Sempre quisemos dizer isso com o Google. Acho que ainda não tivemos sucesso como gostaríamos."
São Paulo - O presidente do Google afirmou que 90% do trabalho feito atualmente por humanos será realizado por robôs nos próximos anos.
"É inevitável que essas coisas aconteçam", disse Larry Page em uma longa entrevista concedida ao jornal Financial Times.
Segundo o executivo, o desenvolvimento da inteligência artificial tornará computadores e robôs aptos para a maioria dos empregos realizados pelos seres humanos.
Caso tivessem a chance de escolherem desistir do trabalho, nove em dez pessoas "não gostariam de fazer o que estão fazendo hoje".
Page também acredita que haverá uma grande deflação de preços na economia global.
Para ele, as novas tecnologias tornarão os negócios 10 vezes mais eficientes, diminuindo custos.
"As coisas que queremos para uma vida confortável podem ficar muito, muito, muito mais baratas", disse ao Financial Times.
Territórios inexplorados - O presidente do Google também falou na entrevista sobre a nova missão de sua empresa.
Atualmente com faturamento de 62 bilhões de dólares, o Google investe boa parte dessa quantia em pesquisa e desenvolvimento de novos campos da ciência como biotecnologia e robótica.
Page considera que o antigo lema do site, "organizar a informação do mundo e fazê-la mais acessível e útil", ficou simples demais para as ambições atuais do Google.
"Estamos em um território inexplorado. Como usar todos esses recursos... e ter um impacto muito mais positivo no mundo?", diz Page, que acredita que seus companheiros do Vale do Silício preferem apostar no lucro rápido a melhorar a vida das pessoas.
"Você pode fazer uma empresa com 10 pessoas e ter bilhões de usuários. Não precisará de muito capital e irá ganhar muito dinheiro, então é natural que todo mundo vá atrás disso", afirmou.
O Google busca o que Page chama de "capital paciente e de longo prazo".
A empresa é atualmente a maior investidora do Vale do Silício, colocando dinheiro em unidades de negócios semi-indepententes como a Nest, que desenvolve aparelhos para casas inteligentes, e a Calico, uma empresa de biotecnologia.
Uma outra divisão da empresa, comandada pelo co-fundador Sergey Brin, possui projetos ainda mais ambiciosos.
No chamado Google X, são desenvolvidas iniciativas como o carro autônomo, veículos de exploração espacial e o Glass.
"Beneficiamos-nos do fato de que uma vez que dizemos que faremos isso, as pessoas acreditam que nós podemos fazer isso, porque temos os recursos", afirma Page.
"O objetivo social é nosso objetivo primário", diz. "Sempre quisemos dizer isso com o Google. Acho que ainda não tivemos sucesso como gostaríamos."