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Spotify passa de 200 milhões de assinantes, mas amplia prejuízos

Os analistas previam, em média, um prejuízo de 441 milhões de euros (480 milhões de dólares), segundo a Factset

Spotify: grupo sueco registrou um prejuízo líquido de 430 milhões de euros (Christian Hartmann/Reuters)

Spotify: grupo sueco registrou um prejuízo líquido de 430 milhões de euros (Christian Hartmann/Reuters)

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AFP

Publicado em 31 de janeiro de 2023 às 12h00.

Líder mundial das plataformas de áudio, o Spotify chegou a 205 milhões de assinantes pagantes até o final de 2022, superando as expectativas dos analistas, mas aumentou seus prejuízos – anunciou a empresa nesta terça-feira (31).

O grupo sueco, que anunciou recentemente um plano de cortes de quase 6% de seus funcionários, registrou um prejuízo líquido de 430 milhões de euros (cerca de 465 milhões de dólares) no ano passado, muito maior que em 2021 (34 milhões de euros e 37 milhões dólares).

Os analistas previam, em média, um prejuízo de 441 milhões de euros (480 milhões de dólares), segundo a Factset.

O faturamento anual também superou as expectativas, situando-se nos 11,7 bilhões de euros (12,7 bilhões de dólares), ou seja, um aumento de 21% na comparação anual.

O número de assinantes pagantes da líder mundial em plataformas de áudio aumentou 14% em um ano, chegando a 205 milhões, impulsionado pelo bom crescimento em todas as regiões, principalmente na América Latina, disse o grupo.

Os analistas previam cerca de 202 milhões de assinantes.

O número total de usuários, incluindo os da versão gratuita, chegou a 489 milhões e deve ultrapassar os 500 milhões até 2023, segundo o Spotify.

A plataforma com sede em Estocolmo, mas cotada na Bolsa de Nova York, teve vários trimestres lucrativos.

No entanto, há vários anos vem registrando perdas regularmente, apesar do crescimento vertiginoso no número de assinantes e de estar à frente de seus rivais, Apple Music e Amazon Music.

Seu proprietário e cofundador, Daniel Ek, de 39 anos, anunciou na semana passada o corte de cerca de 600 empregos de seus quase 10.000 funcionários, uma medida que segue a mesma linha de outras gigantes da tecnologia.

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