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Sony processa responsáveis por destravar o PS3

Para empresa, técnica se constitui em infração de direitos autorais e fraude computacional

Destravamento permitia rodar jogos piratas e até sistemas operacionais diferentes no console
DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2011 às 17h28.

São Paulo – A Sony entrou com um processo judicial contra Geoge Hotz (GeoHot) e mais 100 pessoas do grupo hacker fail0verflow, que foram responsáveis pelo destravamento do Playstation 3. A quebra de proteção do console da Sony permitiria rodar jogos piratas ou sistemas operacionais diferentes. A empresa argumenta que isso se constitui em infração de direitos autorais e fraude computacional.

GeoHot, um dos principais responsáveis por hackear o PS3, afirmou em entrevista à rede BBC que está confiante que a ação não terá sucesso e que acredita no direito digital, pois de acordo com seus advogados a Sony não tem embasamento legal para tal ação.

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“Eu esperava de uma empresa, que se orgulha da propriedade intelectual, que fosse conhecedora das disposições da lei. Estou desapontado com a Sony”, afirmou GeoHot à BBC.

O jovem de 22 anos, que foi o primeiro a quebrar a segurança do iPhone, foi mencionado na ação juntamente com mais 100 pessoas do mesmo grupo fail0verflow, acusado pela Sony de fraude.

Na ação a Sony pede por uma medida liminar que proíba GeoHot de continuar suas atividades hacker e prevenir a distribuição do software obtido com a quebra do PS3. “Trabalhando individualmente e em conjunto com outros, os réus recentemente ignoraram as medidas de proteção tecnológica utilizada pela Sony”, afirmou a empresa em documento enviado a corte da Califórnia, EUA.

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