Tecnologia

Snowden recusa convite para testemunhar no Parlamento Europeu

O advogado de Snowden explica que é impossível ao ex-analista dar o seu testemunho, tanto pessoalmente quanto por videoconferência.

snowden (Getty Images)

snowden (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 12h53.

O ex-consultor contratado para prestar serviço à Agência Nacional de Segurança (NSA, da sigla em inglês) dos Estados Unidos, Edward Snowden, recusou hoje (7) o convite para testemunhar, pessoalmente ou por videoconferência, perante uma comissão do Parlamento Europeu que investiga os casos de espionagem dos Estados Unidos.

Em carta recebida nesta sexta-feira pelos membros da Comissão de Liberdades Civis do Parlamento, o advogado de Snowden, Wolfgang Kaleck, explica que é impossível ao ex-analista dar o seu testemunho, tanto pessoalmente quanto por videoconferência.  Segundo o documento, o ex-consultor se dispõe a responder um questionário da comissão.

“Snowden quer enfatizar que não se deve esperar que dê novas informações, mas apenas que exponha a sua experiência na matéria e explique o que já foi divulgado”, informou o advogado. A Comissão de Liberdades Civis tem a previsão de terminar o trabalho de investigação sobre a espionagem norte-americana no dia 12 de fevereiro com a votação das conclusões.

O ex-consultor atualmente está em asilo temporário na Rússia. Nos Estados Unidos, o ex-técnico é acusado de violar a lei de espionagem norte-americana depois de filtrar programas secretos de vigilância de registros telefônicos e comunicações na internet a partir de agências do governo, para denunciar o esquema em jornais de vários países.

Acompanhe tudo sobre:Edward SnowdenEspionagemEstados Unidos (EUA)INFOPaíses ricos

Mais de Tecnologia

Apenas 20% dos CFOs estão satisfeitos com os resultados dos investimentos em tecnologia

Meta negocia comprar 5% da EssilorLuxottica, dona da Ray-Ban que comprou a Supreme, diz WSJ

Meta abre dados do Instagram para estudo do impacto na saúde mental de adolescentes

O que é o Prime Day? Nos EUA, ele deve movimentar US$ 14 bilhões

Mais na Exame