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Smartphones Android devem adotar sensor de digitais na tela

Sensor de reconhecimento facial seria caro demais para fabricantes

 (Vivo/Divulgação)

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Lucas Agrela

Lucas Agrela

Publicado em 26 de março de 2018 às 11h55.

Última atualização em 26 de março de 2018 às 11h57.

São Paulo – Em vez de adotarem o complexo sistema de reconhecimento facial tridimensional da Apple, exclusivo do iPhone X, as fabricantes de smartphones com sistema Android de 2018 devem usar outro sistema de autenticação. De acordo com uma reportagem do site Digitimes, citando fontes da cadeia de produção de eletrônicos, as empresas estão correndo para conseguir lançar aparelhos que venham com leitor de impressões digitais na tela–algo que uma companhia chinesa já fez.

O Face ID, do iPhone X, seria caro demais para as fabricantes colocarem em seus dispositivos Android. Além do hardware, que custaria 60 dólares por unidade, o sensor requer desenvolvimento de software para torná-lo plenamente funcional e seguro.

Outra razão apontada na reportagem como fator impeditivo para as empresas do Android é a preocupação com infrações de patentes relacionadas ao uso de projetor de pontos infravermelho, usado para reconhecer o rosto do usuário e autorizar o desbloqueio da tela.

Para criar smartphones com sensor de digitais na tela, as fabricantes devem adotar uma plataforma da Qualcomm que permite esse tipo de implementação.

Não vendido no Brasil, o Huawei Mate 11, que ainda está para ser lançado, deve ser o primeiro aparelho de uma fabricante de grande porte a chegar ao mercado mundial neste ano já com o leitor biométrico no display.

A fabricante Vivo apresentou um protótipo de smartphone com leitor de digitais na tela durante a CES 2018, maior feira de eletrônicos dos Estados Unidos, realizada em janeiro deste ano.

Vale notar que a Apple deve lançar três modelos de iPhones neste ano, todos com o sensor Face ID.

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