Tecnologia

Skype vai voltar a oferecer SkypeIn no Brasil

A Skype vai voltar a oferecer, no Brasil, seu serviço Número Online, mais conhecido como SkypeIn. A Transit, antiga parceira da Skype, anuncia um serviço similar

O SkypeIn permite receber, no computador, chamadas feitas por telefones comuns (Skype / divulgação)

O SkypeIn permite receber, no computador, chamadas feitas por telefones comuns (Skype / divulgação)

Maurício Grego

Maurício Grego

Publicado em 11 de maio de 2011 às 13h11.

São Paulo — A Skype, que está sendo adquirida pela Microsoft por US$ 8,5 bilhões, anuncia a volta do serviço SkypeIn, ou Número Online, ao Brasil. O serviço permite receber, no computador, chamadas feitas por meio de telefones comuns. Ele foi descontinuado depois que a parceria da Skype com a Transit Telecom, que era responsável pela operação no Brasil, foi encerrada, no início deste mês.

A Skype divulgou, hoje, que fechou uma nova parceria com o GT Group, empresa de telecomunicações baseada em São Paulo. O plano é restabelecer o serviço para os assinantes de Número Online já existentes por meio desse novo parceiro. Num comunicado aos assinantes, a empresa pede desculpas pela interrupção nas conversas dos usuários e diz que trabalha para que a situação volte ao normal assim que possível.

Transit Telecom

Quem não quiser esperar pela nova versão do SkypeIn tem uma segunda opção. A Transit Telecom, antiga parceira da Skype no SkypeIn, deve oferecer um serviço similar a esse, agora sem a participação da empresa americana. Como fim do SkypeIn no país acarretou reclamações dos usuários, a empresa diz que mobilizou sua equipe para colocar em operação o novo serviço rapidamente. A Transit informa que vai criar um site onde os usuários do SkypeIn poderão reativar o serviço sem custo adicional.

A Transit, que começou a operar em 2002, atende a 400 municípios brasileiros. As duas empresas não divulgaram por que o contrato entre elas foi encerrado. Mas Marco Jordan, diretor de Marketing da Transit, põe a culpa no ex-parceiro: "Não deixaremos os usuários sem serviço, ainda que esse transtorno tenha sido causado pela empresa estrangeira”, diz ele.

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