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Site do Afroreggae é invadido e fica fora do ar

O coordenador do Afroreggae preferiu não levantar suspeitas diretas sobre responsáveis pelo ataque

Hacker (Divulgação/Divulgação)

Hacker (Divulgação/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2014 às 05h45.

O coordenador da organização não governamental Afroreggae, José Júnior, prestará depoimento nesta segunda-feira (11) na Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI) da Polícia Civil do Rio, sobre o ataque cibernético sofrido pelo site da entidade na internet na noite de sábado, 09. O ataque foi identificado na própria noite de sábado e, desde então, o site está fora do ar.

Por causa do ataque, 60 mil e-mails foram disparados indevidamente dos servidores do Afroreggae. Além de tirar o site do ar, a entidade resolveu, por precaução, trocar todas as senhas de seus e-mails.

Segundo José Júnior, foi identificado que o ataque partiu de um servidor da Rússia. "O site foi bombardeado e o ataque corroeu alguns conteúdos", disse Júnior, destacando que os funcionários responsáveis pela tecnologia do Afroreggae haviam identificado tentativas de ataques nos últimos dias 24 e 31 de julho.

O coordenador do Afroreggae preferiu não levantar suspeitas diretas sobre responsáveis pelo ataque. Júnior comentou que já foi informado pela área responsável pela comunicação digital da campanha à Presidência da República do senador Aécio Neves (PSDB-MG) que ele era o integrante mais atacado nas redes sociais. Júnior é um dos coordenadores da campanha de Aécio no Rio.

Além disso, Júnior comentou que na semana passada prestou depoimento à Justiça no caso envolvendo o pastor Marcos Pereira, líder da Assembleia de Deus dos Últimos Dias. Em 2012, Júnior acusou o pastor de tramar sua morte e de incitar ataques de traficantes no Rio.

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