Celulares: segundo o SindiTelebrasil, a UIT considera espécie de "preço-teto" não praticado no país (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)
Da Redação
Publicado em 24 de novembro de 2014 às 15h29.
Brasília - Após o mais recente relatório da União Internacional de Telecomunicações (UIT) voltar a classificar o Brasil como um dos países com o maior custo do minuto das ligações de celulares, o SindiTelebrasil - que representa as empresas que prestam o serviço do país - argumentou novamente que a instituição utiliza dados defasados ou descolados da realidade brasileira para chegar a essa conclusão.
O sindicato das empresas já havia apresentado no começo de outubro um estudo da consultoria Teleco que tentar desconstruir os parâmetros utilizados pelo organismo internacional.
Para as operadoras, o minuto do celular pré-pago no Brasil é o quarto mais barato do mundo, enquanto para a UIT o Brasil tem o 58º serviço mais caro do mundo, em uma comparação com 166 países.
Segundo o SindiTelebrasil, a UIT considera em seu documento uma espécie de "preço-teto", homologado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mas que não é praticado no país.
"O preço médio do minuto do celular no Brasil é de cerca de US$ 0,07, o que representa 13% do preço apontado pelo levantamento da União Internacional de Telecomunicações (UIT), divulgado hoje", repetiu o sindicato, por meio de nota.
"No Brasil, temos 278 milhões de clientes e uma infinidade de planos que faz com que o preço real do minuto de ligação seja bem mais barato do que foi apontado pela UIT", completou a entidade.