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Sexo raramente provoca infartos, aponta estudo

Estudo mostra que o sexo raramente provoca infartos e a maioria das pessoas que sofrem um ataque do coração pode retomar a atividade sexual

Casal rindo: "parece muito improvável que a atividade sexual seja relevante na hora de desencadear um ataque cardíaco", diz cientista (Fuse)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 21h41.

Washington - O sexo raramente provoca infartos e a maioria das pessoas que sofrem um ataque do coração pode retomar a atividade sexual, segundo um estudo divulgado nesta segunda-feira pelo "Journal of the American College of Cardiology".

Muitas das pessoas que sofreram um infarto se perguntam se é seguro praticar sexo novamente, uma incerteza para a qual essa pesquisa dá a resposta: a atividade física que a prática sexual implica é comparável a subir duas escadas de vários degraus ou dar um passeio a bom ritmo.

"Segundo nossos dados, parece muito improvável que a atividade sexual seja relevante na hora de desencadear um ataque cardíaco", considerou em comunicado Dietrich Rothenbacher, o principal pesquisador do estudo e professor do Instituto de Epidemiologia e Biometria Médica da Universidade de Ulm, na Alemanha.

"Menos da metade dos homens e menos de um terço das mulheres recebem informação de seus médicos sobre atividade sexual após um ataque ao coração. É importante garantir aos pacientes que não é preciso se preocupar e que podem retomar a atividade sexual com normalidade", acrescentou.

Para elaborar o estudo, Rothenbacher e sua equipe estudaram as respostas de 536 pessoas, de 30 a 70 anos, que tinham sofrido um infarto. O questionário continha perguntas sobre sua atividade sexual nos 12 meses anteriores ao ataque.

Os cientistas também avaliaram a relação entre o último encontro sexual do paciente e o momento do infarto. Apenas 0,7% fizeram sexo uma hora antes do ataque e 78% teve a última relação sexual mais de um dia antes do incidente.

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"Segundo nossos dados, parece muito improvável que a atividade sexual seja relevante na hora de desencadear um ataque cardíaco", considerou em comunicado Dietrich Rothenbacher, o principal pesquisador do estudo e professor do Instituto de Epidemiologia e Biometria Médica da Universidade de Ulm, na Alemanha.

"Menos da metade dos homens e menos de um terço das mulheres recebem informação de seus médicos sobre atividade sexual após um ataque ao coração. É importante garantir aos pacientes que não é preciso se preocupar e que podem retomar a atividade sexual com normalidade", acrescentou.

Para elaborar o estudo, Rothenbacher e sua equipe estudaram as respostas de 536 pessoas, de 30 a 70 anos, que tinham sofrido um infarto. O questionário continha perguntas sobre sua atividade sexual nos 12 meses anteriores ao ataque.

Os cientistas também avaliaram a relação entre o último encontro sexual do paciente e o momento do infarto. Apenas 0,7% fizeram sexo uma hora antes do ataque e 78% teve a última relação sexual mais de um dia antes do incidente.

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