Tecnologia

Satélites de GPS europeu estão com peças "avariadas", diz ESA

Os relógios atômicos permitem obter resultados precisos para o sistema, que busca competir com o americano GPS

Galileo: causas das avarias estão sendo investigadas (ESA/Divulgação)

Galileo: causas das avarias estão sendo investigadas (ESA/Divulgação)

A

AFP

Publicado em 18 de janeiro de 2017 às 11h13.

Última atualização em 18 de janeiro de 2017 às 11h14.

Vários relógios atômicos de alguns dos 18 satélites europeus Galileo estão "avariados", mas "isso não afeta no momento" o sistema de navegação, anunciou nesta quarta-feira a Agência Espacial Europeia (ESA).

"É um tema delicado", já que os relógios atômicos são elementos "muito importantes" para o bom funcionamento do sistema de navegação por satélite europeu, declarou o diretor-geral da agência, Jan Woerner, em uma coletiva de imprensa em Paris.

O sistema de navegação por satélite europeu, que busca competir com o americano GPS (Global Positioning System), começou a oferecer seus serviços em dezembro.

Cada satélite Galileo leva a bordo quatro relógios atômicos de dois tipos ("maser de hidrogênio passivo" e relógios atômicos de rubídio). Este tipo de relógio permite obter resultados precisos.

Para que um satélite funcione, ao menos um de seus quatro relógios deve funcionar corretamente.

Nove relógios dos 72 estão avariados (6 masers de hidrogênio passivos e 3 relógios atômicos de rubídio", disse Woerner.

"Até o momento, graças à multiplicação dos relógios, nenhum satélite da constelação está fora de funcionamento", indicou.

"Estamos investigando as causas" destas avarias, disse. A ESA ainda não definiu se adiará o lançamento dos próximos satélites Galileo por este problema.

Acompanhe tudo sobre:EspaçoGPSSatélites

Mais de Tecnologia

Como o Google Maps ajudou a solucionar um crime

China avança em logística com o AR-500, helicóptero não tripulado

Apple promete investimento de US$ 1 bilhão para colocar fim à crise com Indonésia

Amazon é multada em quase R$ 1 mi por condições inseguras de trabalho nos EUA