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Samsung aposta em telas para aumentar receita no segmento corporativo

Empresa tem meta de atingir receita de 84 bilhões em 2020

Sam (Divulgação)

Lucas Agrela

Publicado em 3 de março de 2015 às 13h12.

A Samsung aposta em telas para aumentar sua receita no segmento corporativo. Nesta terça-feira (3), a companhia anunciou sua nova linha de displays da família Smart Signage para lojas e outdoors. A apresentação foi realizada em um evento para jornalistas em São Paulo na sede da Samsung Brasil.

A meta da empresa é atingir receita de 84 bilhões de dólares no segmento B2B em 2020, o que representará 21% da receita total da companhia, estimada em 400 bilhões de dólares. Em 2012, esse negócio representou para a Samsung 6% da receita, com 11 bilhões de dólares.

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Para ambientes externos, são três modelos com tamanhos de telas diferentes: 46, 55 e 75 polegadas. Os aparelhos têm brilho cinco vezes maior do que a meia de mercado, contando com 2 500 nits de iluminação.

A gestão do conteúdo é feita por meio do software MagicInfo S2 Player e as mídias podem ser trocadas por conexão Wi-Fi, dispensando a necessidade do uso de cabos, apesar do produto ter conexão Ethernet.

Já para lojas, a Samsung lançou os modelos chamados DB10D e DB22D-P, que têm, respectivamente, telas de 10.1 e 21,5 polegadas. De acordo com a Samsung, os produtos podem permanecer ligados por 16 horas por dia durante sete dias por semana.

Uma novidade também anunciada hoje é que todos os produtos voltados para esse segmento passam a ter, a partir deste mês de março, garantia de três anos.

“Os menus estáticos das redes de fast food se transforaram em telas, o que reduz custos de impressão e oferece a possibilidade de realizar promoções em tempo real”, afirmou Aureo Fittipaldi, diretor da divisão B2B da Samsung Brasil.

Os novos displays da Samsung não serão vendidos em redes de varejo. Os interessados devem procurar as redes de distribuição da companhia no Brasil.

Telas curvas – Não devemos ver tão cedo telas curvas em outdoors, já que esse formato prejudicaria o ângulo de visão de transeuntes. Fittipaldi disse a INFO que a empresa não identificou demandas de mercado para esse tipo de produto, apesar de ter em seu portfólio uma série de aparelhos com displays curvos, como monitores, TVs e até smartphones.

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