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Saiba como funciona a transmissão dos votos nas eleições

As urnas eletrônicas têm métodos de segurança e de envio rápido dos votos. Saiba qual o processo entre seu voto e o registro dele no TSE

Urnas eletrônicas: saiba qual o caminho entre seu voto e o chegada dele no TSE (Paulo Santos/Reuters)

Victor Caputo

Publicado em 26 de outubro de 2014 às 16h34.

São Paulo – Em parte do Brasil, as eleições para presidente e para governador (nos estados em que acontece segundo turno) já estão encerradads. Agora começa o processo de apuração dos votos das urnas eletrônicas. Veja a seguir como funciona esse processo.

O primeiro passo, que acontece antes das 8h do dia da votação é a impressão da zerésima. A zerésima é um documento que constata que nenhum voto foi computado naquela urna. Com isso, tem-se a garantia de que aquela urna pode ser usada para as votações.

As urnas eletrônicas são completamente lacradas. O processo de lacração é realizado pela Justiça Eleitoral no Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ). Na ocasião estão presentes representantes da Ordem dos Advogados do Brasil ( OAB ), outros do Ministério Público e representantes dos partidos políticos interessados em participar da cerimônia.

As urnas não têm qualquer tipo de conexão à internet – o que descarta alteração dos votos por um ataque online. O único cabo da urna é para que ela seja ligada a uma fonte de energia (ela ainda tem uma bateria interna que confere 10 horas de funcionamento, se necessário).

A retirada de votos das urnas é feita após o uso de uma senha. A urna expele um documento que contém as informações sobre os votos registrados naquela urna. São impressas cinco cópias. Uma fica na porta da seção eleitoral , três são encaminhadas ao cartório eleitoral e a última vai para os representantes dos partidos políticos.

Por fim, os documentos são salvos em uma mídia física (algo comparável a um HD ou pendrive que vem acoplado à urna). Os votos virtuais são, então, encaminhados a um ponto de transmissão de votos.

Todas as informações são transmitidas usando uma VPN, que é uma rede de comunicação privada. Nos Tribunais Regionais Eleitorais, são feitas as verificações de segurança dos votos.

Localidades sem recursos de infraestrutura para o envio dos votos usam estações de transmissão por satélites. De acordo com o TSE são cerca de 1,5 mil localidades.

Somente então os votos são computados no sistema do Tribunal Superior Eleitoral. É o TSE quem faz a divulgação dos dados parciais (que você pode ver aqui em EXAME.com também ) e dos dados finalizados.

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As urnas eletrônicas são completamente lacradas. O processo de lacração é realizado pela Justiça Eleitoral no Tribunal Superior Eleitoral ( TSE ). Na ocasião estão presentes representantes da Ordem dos Advogados do Brasil ( OAB ), outros do Ministério Público e representantes dos partidos políticos interessados em participar da cerimônia.

As urnas não têm qualquer tipo de conexão à internet – o que descarta alteração dos votos por um ataque online. O único cabo da urna é para que ela seja ligada a uma fonte de energia (ela ainda tem uma bateria interna que confere 10 horas de funcionamento, se necessário).

A retirada de votos das urnas é feita após o uso de uma senha. A urna expele um documento que contém as informações sobre os votos registrados naquela urna. São impressas cinco cópias. Uma fica na porta da seção eleitoral , três são encaminhadas ao cartório eleitoral e a última vai para os representantes dos partidos políticos.

Por fim, os documentos são salvos em uma mídia física (algo comparável a um HD ou pendrive que vem acoplado à urna). Os votos virtuais são, então, encaminhados a um ponto de transmissão de votos.

Todas as informações são transmitidas usando uma VPN, que é uma rede de comunicação privada. Nos Tribunais Regionais Eleitorais, são feitas as verificações de segurança dos votos.

Localidades sem recursos de infraestrutura para o envio dos votos usam estações de transmissão por satélites. De acordo com o TSE são cerca de 1,5 mil localidades.

Somente então os votos são computados no sistema do Tribunal Superior Eleitoral. É o TSE quem faz a divulgação dos dados parciais (que você pode ver aqui em EXAME.com também ) e dos dados finalizados.

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