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Rovio nega que Angry Birds seja usado para vigilância

Na segunda-feira, The Guardian, The New York Times e a agência ProPublica revelaram que EUA e Grã-Bretanha usavam o popular aplicativo para espionar usuários


	Angry Birds: a Rovio, empresa criadora do app, anunciou que não compartilha dados ou colabora com qualquer agência de espionagem governamental
 (Getty Images)

Angry Birds: a Rovio, empresa criadora do app, anunciou que não compartilha dados ou colabora com qualquer agência de espionagem governamental (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 19h09.

A Rovio, empresa criadora do aplicativo para celular Angry Birds, anunciou nesta terça-feira (28) que não compartilha dados ou colabora com qualquer agência de espionagem governamental, tanto a americana NSA (Agência de Segurança Nacional) quanto a britânica GCHQ.

Na segunda-feira, os jornais The Guardian e The New York Times e a agência ProPublica revelaram que EUA e Grã-Bretanha usavam o popular aplicativo para espionar usuários.

“Houve especulações na imprensa de que a NSA usa o Angry Birds para coletar dados de usuários. A suposta vigilância pode ser conduzida por redes de propaganda usadas por milhões de sites comerciais e aplicativos de celular usados em todos os mercados (...). A Rovio não permite que qualquer rede do tipo use ou entregue dados pessoais dos usuários pelos nossos aplicativos”, disse a companhia em comunicado.

A revelação vem de informações de documentos vazados pelo ex-analista da inteligência americana Edward Snowden.

Na matéria de denúncia do Guardian, o jornal disse que os dados que são enviados da nova geração de aplicativos para iPhone e Android revelam idade, gênero e localização.

Alguns aplicativos, segundo Snowden, poderiam compartilhar informações mais pessoais dos usuários, como orientação sexual, podendo chegar a detalhar inclusive as preferências sexuais do usuário, como se ele é adepto do swing.

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