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Religiosos dizem que biochips são a "marca da besta"

A origem está no livro do Apocalipse, que diz que "a marca da Besta" aparecerá "na mão direita ou na testa"

Biochip: para Raphael Bastos, primeiro brasileiro a ter um biochip no corpo, a questão religiosa pode ser um entrave no avanço da tecnologia (Thinkstock/Thinkstock)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 5 de janeiro de 2017 às 16h30.

São Paulo - Quem faz uma busca rápida no Google por "biochips" vai perceber: sites e textos que explicam a tecnologia costumam ficar em segundo plano nas pesquisas - a maioria dos resultados são de portais religiosos, que acusam os biochips de serem uma representação diabólica.

A origem está no livro do Apocalipse, que diz que "a marca da Besta" aparecerá "na mão direita ou na testa".

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Para Raphael Bastos, primeiro brasileiro a ter um biochip no corpo, a questão religiosa pode ser um entrave no avanço da tecnologia.

"Já cheguei até a receber ameaças de morte, e pedi autorização para ter porte de armas por isso", conta. Para o norte-americano Amal Graafstra, dono da loja de biochips Dangerous Things, a discussão pode ser resolvida de forma mais prosaica.

"A marca da besta já foi associada a cartões de crédito e códigos de barra, também, mas se você se preocupa com isso e ainda assim quer ter um chip, é simples: coloque na mão esquerda."

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