Tecnologia

Reino Unido luta para fortalecer setor de tecnologia

Governo lançou a série de políticas para tentar garantir que o melhor da tecnologia britânica assegure financiamento e competências necessários para crescer

Homem entrando na estação de Metrô de Old Street: área na cidade de Londres foi batizada de "Tech City" (Oli Scarff/Getty Images)

Homem entrando na estação de Metrô de Old Street: área na cidade de Londres foi batizada de "Tech City" (Oli Scarff/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2013 às 17h34.

Londres - O centro de tecnologia no leste de Londres está estabelecido bem além do status de start-up: milhares de novas empresas de web agora trabalham nos arredores de Old Street e em qualquer dia se pode ouvir o burburinho nos cafés onde jovens se reúnem com conselheiros e investidores.

O governo britânico batizou a área de "Tech City" e não faz segredo de sua esperança de que empreendimentos sonhados ali possam liderar um impulso econômico para tirar o país de uma longa recessão.

Mas seu plano enfrenta um grande obstáculo: a área apontada como a resposta de Londres ao Vale do Silício não produziu um único grande nome de empresa listada no Reino Unido.

Muitas empresas estão com dificuldades em obter financiamentos, enquanto a nata está sendo abocanhada por capitalistas de risco dos EUA e nomes como Yahoo, levando empregos e potenciais receitas fiscais com eles.

Preocupado, o governo lançou a série de políticas para tentar garantir que o melhor da tecnologia britânica assegure financiamento e competências necessários para crescer dentro do Reino Unido.

Como parte do mesmo impulso, o ministro das Finanças George Osborne lançou o "Futuro Cinquenta", projeto para compartilhar contatos e conselhos com as empresas que procuram se expandir internacionalmente. Ele também cortou imposto sobre ganhos de capital para empresas jovens.

O primeiro-ministro David Cameron está desapontado com o fato de a Grã-Bretanha ainda não ter criado um Google ou uma Amazon.

"Eu quero tentar e garantir que na próxima onda, e haverá uma próxima onda, alguns desses sejam nascidos e criados aqui na Grã-Bretanha", disse no mês passado.

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