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EUA investigam violação de privacidade do Google

Órgão investiga se o Google violou outras regras envolvendo o consentimento dos consumidores

"Vamos, com certeza, colaborar com qualquer autoridade que tenha dúvidas", afirma representante do Goole (China Photos/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 18 de março de 2012 às 10h33.

A Comissão de Comércio Federal dos EUA está analisando se o Google enganou os consumidores ao plantar os chamados cookies de Internet no navegador da Apple sem o consentimento dos usuários, informou a Bloomberg na sexta-feira citando fontes.

A agência está investigando se os cookies permitiram que a empresa direcionasse publicidade para usuários do navegador Safari e também se o Google violou outras regras envolvendo o consentimento dos consumidores.

Um representante do Google respondeu em e-mail à Reuters que a empresa criou um link de comunicação temporária do Safari com os servidores do Google que ajudou a determinar se os usuários do Safari também eram assinantes do Google e tinham optado por anúncios personalizados e outros conteúdos.

Entretanto, o navegador continha uma funcionalidade que, em seguida, habilitava outros cookies de publicidade do Google para serem instalados no browser, disse o e-mail.

"Vamos, com certeza, colaborar com qualquer autoridade que tenha dúvidas", afirmou o e-mail, acrescentando que a empresa está removendo esses cookies de publicidade do Safari.

A Bloomberg também informou que a Comissão de Comércio Federal está investigando se o Google violou um decreto de consentimento com a comissão assinado no ano passado.

A comissão não respondeu imediatamente a um pedido de comentário na sexta-feira.

Na quinta-feira foi noticiado que a comissão pediu à Apple para obter mais informações sobre como ela incorpora a função de busca do Google em seus produtos. O gigante de busca na Internet foi acusado de usar sua influência no mercado de buscas para excluir rivais, como a busca de viagens, colocando-os para baixo nos resultados de pesquisas.

Em janeiro, reguladores expandiram a investigação para incluir o Google+, a nova ferramenta de rede social da empresa, que foi lançada em junho do ano passado e oferece muitos dos recursos disponíveis no Twitter e no Facebook.

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A Comissão de Comércio Federal dos EUA está analisando se o Google enganou os consumidores ao plantar os chamados cookies de Internet no navegador da Apple sem o consentimento dos usuários, informou a Bloomberg na sexta-feira citando fontes.

A agência está investigando se os cookies permitiram que a empresa direcionasse publicidade para usuários do navegador Safari e também se o Google violou outras regras envolvendo o consentimento dos consumidores.

Um representante do Google respondeu em e-mail à Reuters que a empresa criou um link de comunicação temporária do Safari com os servidores do Google que ajudou a determinar se os usuários do Safari também eram assinantes do Google e tinham optado por anúncios personalizados e outros conteúdos.

Entretanto, o navegador continha uma funcionalidade que, em seguida, habilitava outros cookies de publicidade do Google para serem instalados no browser, disse o e-mail.

"Vamos, com certeza, colaborar com qualquer autoridade que tenha dúvidas", afirmou o e-mail, acrescentando que a empresa está removendo esses cookies de publicidade do Safari.

A Bloomberg também informou que a Comissão de Comércio Federal está investigando se o Google violou um decreto de consentimento com a comissão assinado no ano passado.

A comissão não respondeu imediatamente a um pedido de comentário na sexta-feira.

Na quinta-feira foi noticiado que a comissão pediu à Apple para obter mais informações sobre como ela incorpora a função de busca do Google em seus produtos. O gigante de busca na Internet foi acusado de usar sua influência no mercado de buscas para excluir rivais, como a busca de viagens, colocando-os para baixo nos resultados de pesquisas.

Em janeiro, reguladores expandiram a investigação para incluir o Google+, a nova ferramenta de rede social da empresa, que foi lançada em junho do ano passado e oferece muitos dos recursos disponíveis no Twitter e no Facebook.

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