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Redução do ICMS poderia ser bandeira do Senado, diz Bernardo

O ministro apresentou dados da PNAD, divulgados recentemente, segundo os quais há 44 milhões de lares com computador, mas 12% deles sem conexão à Internet

Antena: senador Walter Pinheiro afirma que a maior arrecadação dos estados é com comunicação, daí a dificuldade em baixar o tributo (SXC)
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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2013 às 16h22.

O ministro Paulo Bernardo provocou os senadores da Comissão de Serviços de Infraestrutura a adotarem uma posição mais ativa na luta do governo federal para sensibilizar os estados sobre a importância da redução do ICMS para os serviços de telecomunicações .

O assunto surgiu quando o senador Walter Pinheiro (PT-BA) mencionou que os diversos ministros da Fazenda que já passaram pelo governo não deram a atenção que o setor merecia. "A gente não entende porque essa questão das telecomunicações não foi tratada pelo governo com o devido tamanho que ela representa", disse ele.

Em relação ao ICMS, o imposto que mais pesa na conta do consumidor, Pinheiro afirma que a maior arrecadação dos estados é com comunicação, daí a dificuldade em baixar o tributo.

O ministro, por usa vez, sugeriu que esse assunto "poderia ser uma bandeira do Senado". "O que se arrecada de ICMS com a banda larga fixa não dá 3% da receita do ICMS. Nós estamos falando de um serviço que todo mundo fala que é importante, mas nós cobramos quase 40% de ICMS. Se o ICMS para a banda larga fixa fosse reduzido para 10%, daria uma perda de 1% ou 1,5%", argumenta o ministro.

Essa perda, segundo ele, seria registrada apenas em um primeiro momento. Depois, com o serviço mais barato, novos consumidores entrariam no mercado e a arrecadação voltaria a subir.

"Acho que essa poderia ser uma bandeira do Senado", sugere Bernardo. O ministro apresentou dados da PNAD, divulgados recentemente, segundo os quais há 44 milhões de lares com computador, mas 12% deles sem conexão à Internet.

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O ministro Paulo Bernardo provocou os senadores da Comissão de Serviços de Infraestrutura a adotarem uma posição mais ativa na luta do governo federal para sensibilizar os estados sobre a importância da redução do ICMS para os serviços de telecomunicações .

O assunto surgiu quando o senador Walter Pinheiro (PT-BA) mencionou que os diversos ministros da Fazenda que já passaram pelo governo não deram a atenção que o setor merecia. "A gente não entende porque essa questão das telecomunicações não foi tratada pelo governo com o devido tamanho que ela representa", disse ele.

Em relação ao ICMS, o imposto que mais pesa na conta do consumidor, Pinheiro afirma que a maior arrecadação dos estados é com comunicação, daí a dificuldade em baixar o tributo.

O ministro, por usa vez, sugeriu que esse assunto "poderia ser uma bandeira do Senado". "O que se arrecada de ICMS com a banda larga fixa não dá 3% da receita do ICMS. Nós estamos falando de um serviço que todo mundo fala que é importante, mas nós cobramos quase 40% de ICMS. Se o ICMS para a banda larga fixa fosse reduzido para 10%, daria uma perda de 1% ou 1,5%", argumenta o ministro.

Essa perda, segundo ele, seria registrada apenas em um primeiro momento. Depois, com o serviço mais barato, novos consumidores entrariam no mercado e a arrecadação voltaria a subir.

"Acho que essa poderia ser uma bandeira do Senado", sugere Bernardo. O ministro apresentou dados da PNAD, divulgados recentemente, segundo os quais há 44 milhões de lares com computador, mas 12% deles sem conexão à Internet.

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