Tecnologia

Rede social chinesa volta atrás no plano de censurar conteúdos LGBT

A plataforma com cerca de 400 milhões de usuários cancelou a censura de conteúdos homossexuais, após uma onda de protestos na rede social

Weibo: após o anuncio da "campanha de limpeza", a tag #Eusouhomossexual chegou a 240 milhões de visualizações (REUTERS/Carlos Barria/Reuters)

Weibo: após o anuncio da "campanha de limpeza", a tag #Eusouhomossexual chegou a 240 milhões de visualizações (REUTERS/Carlos Barria/Reuters)

A

AFP

Publicado em 16 de abril de 2018 às 11h34.

Última atualização em 16 de abril de 2018 às 11h44.

A popula rede social chinesa Weibo não vai mais censurar alguns conteúdos relacionados com a homossexualidade, tal como anunciou na semana passada, gerando uma onda de críticas na Internet.

A Weibo realiza atualmente uma "campanha de limpeza" de seus conteúdos e, na semana passada, anunciou que suprimiria conteúdos ilegais, como "mangás e vídeos com implicações pornográficas, que promovem a violência, ou estão relacionados com a homossexualidade".

Similar ao Twitter, a plataforma conta com 400 milhões de usuários ativos.

"Esta campanha de limpeza de jogos, mangás e desenhos animados já não está dirigida contra conteúdos relativos à homossexualidade, e sim busca deletar conteúdos pornográficos, violentos e sangrentos", indicou a Weibo em uma mensagem na rede social.

Este anúncio acontece depois de uma onda de mensagens de protesto, que se multiplicaram sob a tag #Eusouhomossexual, que teve 240 milhões de visualizações.

A China descriminalizou a homossexualidade em 1997, mas foi em 2001 que a retirou da lista de doenças mentais. No entanto, os homossexuais continuam sendo alvo de discriminações.

Acompanhe tudo sobre:CensuraChinaLGBTPreconceitos

Mais de Tecnologia

Uber apresenta instabilidade no app nesta sexta-feira

Zuckerberg diz que reação de Trump após ser baleado foi uma das cenas mais incríveis que já viu

Companhias aéreas retomam operações após apagão cibernético

O que faz a CrowdStrike, empresa por trás do apagão cibernético

Mais na Exame