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PL quer tornar reconhecimento facial obrigatório para verificar idade em redes sociais

Proposta visa alterar Marco Civil da Internet para exigir identificação facial no cadastro de novos usuários de aplicativos sociais

Nova metodologia combate essas fraudes e ainda melhora a experiência do usuário ao dar mais rapidez à identificação (Stefan Rousseau/PA Images via Getty Images)/Getty Images)
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 4 de setembro de 2024 às 16h28.

Última atualização em 4 de setembro de 2024 às 16h33.

Foi protocolado nesta quarta-feira, 4, um projeto de lei que propõe uma mudança significativa no Marco Civil da Internet (MCI). A ideia é que redes sociais e outras plataformas digitais passem a adotar reconhecimento facial para verificar a idade de novos usuários. De autoria do deputado Ricardo Ayres (Republicanos/TO), o PL 3.435/24 busca "prevenir atividades ilícitas e proteger a segurança dos cidadãos no ambiente digital".

A proposta sugere modificar o artigo do MCI que exige que empresas mantenham registros de acesso por até seis meses. A alteração é necessária pois as companhias que desenvolvem essas soluções geralmente afirmam que os dados não são armazenados, justamente para proteger a segurança e a privacidade dos usuários, indo de encontro a uma das exigências atuais do Marco Civil.

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Possíveis implicações no uso de reconhecimento facial

Caso aprovado, o projeto pode desencadear discussões sobre privacidade e segurança de dados no Brasil. As empresas de tecnologia terão de adaptar seus processos ao novo requisito, o que pode gerar desafios operacionais e questões legais, especialmente em um cenário em que os dados biométricos são cada vez mais debatidos.

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