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Racistas usam Twitter com relativa impunidade, diz relatório

Dezoito proeminentes contas de racistas examinadas no estudo, incluindo a do Partido Nazista Americano, tiveram um aumento acentuado no número de seguidoresthi

Twitter: "Os racistas e nazistas superaram o EI na média de amigos e contas de seguidores por uma margem substancial" (Damien Meyer/AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2016 às 18h04.

Washington - Racistas e simpatizantes do nazismo baseados principalmente nos Estados Unidos, usam o Twitter com relativa impunidade e frequentemente têm mais seguidores que militantes islâmicos, mostrou um estudo divulgado nesta quinta-feira.

Dezoito proeminentes contas de racistas examinadas no estudo, incluindo a do Partido Nazista Americano, tiveram um aumento acentuado no número de seguidores do Twitter para um total de mais de 25 mil, ante 3.500 em 2012, de acordo com um estudo do Programa de Extremismo da Universidade George Washington visto pela Reuters.

As descobertas contrastam com a queda na influência do uso do Twitter pelo Estado Islâmico, em meio à repressão que visou o grupo militante, segundo uma pesquisa conduzida por J.M. Berger e descobertas de outros especialistas antiextremismo e autoridades do governo.

"Os racistas e nazistas superaram o EI na média de amigos e contas de seguidores por uma margem substancial", diz o estudo.

"Nazistas têm uma contagem média de seguidores quase oito vezes maior que a dos apoiadores do EI, e uma mediana mais de 22 vezes maior".

Embora o Twitter tenha empreendido uma campanha agressiva para suspender os usuários do EI - a empresa disse que fechou 360 mil contas por ameaças ou promoção do consideradas atos terroristas desde meados de 2015 - Berger disse em seu relatório que "os racistas e nazistas operam com relativa impunidade".

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Dezoito proeminentes contas de racistas examinadas no estudo, incluindo a do Partido Nazista Americano, tiveram um aumento acentuado no número de seguidores do Twitter para um total de mais de 25 mil, ante 3.500 em 2012, de acordo com um estudo do Programa de Extremismo da Universidade George Washington visto pela Reuters.

As descobertas contrastam com a queda na influência do uso do Twitter pelo Estado Islâmico, em meio à repressão que visou o grupo militante, segundo uma pesquisa conduzida por J.M. Berger e descobertas de outros especialistas antiextremismo e autoridades do governo.

"Os racistas e nazistas superaram o EI na média de amigos e contas de seguidores por uma margem substancial", diz o estudo.

"Nazistas têm uma contagem média de seguidores quase oito vezes maior que a dos apoiadores do EI, e uma mediana mais de 22 vezes maior".

Embora o Twitter tenha empreendido uma campanha agressiva para suspender os usuários do EI - a empresa disse que fechou 360 mil contas por ameaças ou promoção do consideradas atos terroristas desde meados de 2015 - Berger disse em seu relatório que "os racistas e nazistas operam com relativa impunidade".

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