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Quem diria: Instagram pode ajudar a diagnosticar depressão

Pesquisadores de Harvard e da Universidade de Vermont exploram as possibilidades do aplicativo na área da saúde

Depressão: o sistema consegue identificar usuários deprimidos com cerca de 70% de precisão (Roshinio/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2016 às 12h08.

A ficção científica já imaginou muitas situações mirabolantes para a inteligência artificial, mas não essa recente descoberta de cientistas norte-americanos: esse tipo de tecnologia pode ser mais eficaz no diagnóstico da depressão que os próprios humanos. E tem mais: tudo graças ao Instagram .

O estudo, publicado no dia 10 de agosto, é obra conjunta de pesquisadores das universidades de Harvard e Vermont. O programa desenvolvido por eles analisou o perfil de 166 usuários do Instagram, contando com mais de 43 mil fotos, no total.

O sistema registra dados como a cor, os metadados e a presença ou não de rostos nas imagens - e, a partir disso, consegue identificar usuários deprimidos com cerca de 70% de precisão.

De acordo com 118 estudos realizados previamente, em média os profissionais humanos acertam esse tipo de diagnóstico em 42% das vezes.

Também foram avaliados na pesquisa os filtros do aplicativo: de acordo com o estudo, usuários deprimidos têm mais propensão a usar o Inkwell, filtro preto e branco na rede social, e outros que escureçam as imagens.

Os pesquisadores mostraram as mesmas fotos também a um grupo de pessoas: sem saber de que se tratava o experimento, elas deviam ranquear o quanto, em uma escala de 1 a 5, cada foto continha felicidade, tristeza, potencial para receber likes e capacidade de interessar.

Pensando na popularização do uso, a ideia dos cientistas é que esse sistema ajude a desenvolver novos (e melhores) programas de inteligência artificial do mesmo tipo.

Apesar de o comportamento do público nas redes sociais mudar muito (e fazer com que os sistemas devam se agilizar a todo momento, para acompanhar o ritmo), o caminho parece promissor.

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O estudo, publicado no dia 10 de agosto, é obra conjunta de pesquisadores das universidades de Harvard e Vermont. O programa desenvolvido por eles analisou o perfil de 166 usuários do Instagram, contando com mais de 43 mil fotos, no total.

O sistema registra dados como a cor, os metadados e a presença ou não de rostos nas imagens - e, a partir disso, consegue identificar usuários deprimidos com cerca de 70% de precisão.

De acordo com 118 estudos realizados previamente, em média os profissionais humanos acertam esse tipo de diagnóstico em 42% das vezes.

Também foram avaliados na pesquisa os filtros do aplicativo: de acordo com o estudo, usuários deprimidos têm mais propensão a usar o Inkwell, filtro preto e branco na rede social, e outros que escureçam as imagens.

Os pesquisadores mostraram as mesmas fotos também a um grupo de pessoas: sem saber de que se tratava o experimento, elas deviam ranquear o quanto, em uma escala de 1 a 5, cada foto continha felicidade, tristeza, potencial para receber likes e capacidade de interessar.

Pensando na popularização do uso, a ideia dos cientistas é que esse sistema ajude a desenvolver novos (e melhores) programas de inteligência artificial do mesmo tipo.

Apesar de o comportamento do público nas redes sociais mudar muito (e fazer com que os sistemas devam se agilizar a todo momento, para acompanhar o ritmo), o caminho parece promissor.

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