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Provedores querem cobrar mais pela banda larga popular

Para os pequenos provedores de acesso à internet via cabo, o preço máximo de R$ 35 estipulado pela Anatel é baixo demais

O Plano Nacional de Banda Larga pretende oferecer acesso à internet por até R$ 35 por mês (Wikimedia Commons)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de agosto de 2011 às 10h43.

São Paulo -- Em painel que discutiu os custos e desafios da banda larga realizado nesta quinta-feira, 10, na Associação Brasileira de Televisão por Assinatura (ABTA), o diretor geral da Boa Vista TV a Cabo, Alberto Umhof, falou em nome dos pequenos operadores de cabo e questionou o limite de R$ 35 por pacote de 1 Mbps que foi estipulado como parâmetro para o mercado. Este foi definido depois que as concessionárias de telecomunicações celebraram o termo de compromisso para a banda larga popular com o governo.

Segundo ele, a conta pode não fechar para as pequenas e médias empresas. “É necessário repensar esse valor. O preço do link no atacado precisa viabilizar essa oferta, levando em conta um determinado número mínimo de assinantes, e hoje isso não acontece”, diz. “É preciso analisar tudo isso, senão ficaremos fora do mercado”, adverte.

O executivo também lembrou que a proposta de evolução da velocidade da banda larga, que deve atingir 5 Mbps, só faz sentido se houver oferta. “Falar em evolução da banda, de 5, 10, 15 Mbps significa evolução de rede. Será necessário investimento em infraestrutura ótica, mas temos de repensar isso, o foco tem de ser em volume, em escala. Para que essa banda? Se formos rodar vídeo, melhor estabelecer parcerias com outros provedores”, antecipa.

O diretor comercial da Telebrás, Rogério Boros, disse que a estatal está se preparando para ser uma opção na oferta de rede aos pequenos e médios provedores, devendo chegar a 4.283 municípios até 2014. Ele lembrou que a Telebrás pede como contrapartida aos provedores um padrão mínimo de qualidade, de 20% da velocidade comercializada, o que dá cinco usuários por link de 2 Mbps. Ele pontuou, entretanto, que a Telebrás já estuda como ajudar os provedores a cumprirem as novas metas de qualidade que estão sendo discutidas pela Anatel.

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Segundo ele, a conta pode não fechar para as pequenas e médias empresas. “É necessário repensar esse valor. O preço do link no atacado precisa viabilizar essa oferta, levando em conta um determinado número mínimo de assinantes, e hoje isso não acontece”, diz. “É preciso analisar tudo isso, senão ficaremos fora do mercado”, adverte.

O executivo também lembrou que a proposta de evolução da velocidade da banda larga, que deve atingir 5 Mbps, só faz sentido se houver oferta. “Falar em evolução da banda, de 5, 10, 15 Mbps significa evolução de rede. Será necessário investimento em infraestrutura ótica, mas temos de repensar isso, o foco tem de ser em volume, em escala. Para que essa banda? Se formos rodar vídeo, melhor estabelecer parcerias com outros provedores”, antecipa.

O diretor comercial da Telebrás, Rogério Boros, disse que a estatal está se preparando para ser uma opção na oferta de rede aos pequenos e médios provedores, devendo chegar a 4.283 municípios até 2014. Ele lembrou que a Telebrás pede como contrapartida aos provedores um padrão mínimo de qualidade, de 20% da velocidade comercializada, o que dá cinco usuários por link de 2 Mbps. Ele pontuou, entretanto, que a Telebrás já estuda como ajudar os provedores a cumprirem as novas metas de qualidade que estão sendo discutidas pela Anatel.

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