Tecnologia

Provedores de internet investem em TV a cabo

Com as mudanças feitas pela Anatel, os provedores podem conseguir uma licença pelo valor fixo de R$ 9 mil

Dos 3 mil provedores de internet espalhados pelo País, 2,5 mil têm licença para oferecer serviços de comunicação multimídia (Getty Images)

Dos 3 mil provedores de internet espalhados pelo País, 2,5 mil têm licença para oferecer serviços de comunicação multimídia (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de julho de 2011 às 09h32.

São Paulo - A abertura do mercado de TV a cabo, autorizada no ano passado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e regulamentada em junho deste ano, já movimenta pequenos provedores de internet nas cidades do interior do País. Com a expectativa de que novas outorgas para a prestação do serviço serão concedidas até o fim do ano, esses empresários começaram a substituir a banda larga via rádio por redes de fibra óptica, que têm capacidade de fornecer internet, telefonia e serviços pagos de TV.

Neste ano, pela primeira vez, as associações que reúnem os pequenos provedores participarão do evento anual da Associação Brasileira de TV por Assinatura (ABTA), que será realizado entre os dias 9 e 11 de agosto em São Paulo. Os empresários dividirão o estande com a Telebrás. "Esse é o momento claro de se aproximar desses empreendedores, porque eles terão papel muito importante nos próximos anos", diz Alexandre Annenberg, presidente da entidade.

Com as mudanças feitas pela Anatel, os provedores podem conseguir uma licença pelo valor fixo de R$ 9 mil. Antes, as autorizações eram concedidas apenas por meio de um leilão - o último ocorreu há uma década.

Dos 3 mil provedores de internet espalhados pelo País, 2,5 mil têm licença para oferecer serviços de comunicação multimídia. Alguns deles, já operam em telefonia, mas querem transmitir também conteúdo para TV. "O mercado depende de pacotes", diz Marcelo Siena, presidente do Conselho Nacional das Entidades de Provedores de Serviços de Internet (Conapsi). "Só com internet, o provedor fica em desvantagem competitiva." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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