Previsões da moda passam pelo big data
Clientes pagam entre 7 000 e 15 000 dólares para ter acesso às detalhadas previsões de estilo
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2013 às 09h00.
Um dos grandes trunfos do big data para as empresas é a capacidade de prever problemas, adiantar soluções e baratear custos. E, mesmo fora do mundo da TI, segmentos como a moda mostram que a análise bem feita dos dados pode fazer com que uma marca prospere.
Matéria recente publicada no jornal The Wall Street Journal mostra que empresas de previsão de tendências começam a fazer mais e mais sucesso no mercado da moda. Clientes pagam entre 7 000 e 15 000 dólares para ter acesso às detalhadas previsões, com dicas de cores, cortes e panos que farão sucesso nas próximas semanas de moda pelo mundo.
Apesar de previsões de moda serem comuns há décadas, a tecnologia ampliou sua capacidade e facilitou seu acesso. Uma dessas empresas é a Worth Global Style Network, da Inglaterra, que teve grande crescimento nos últimos dois anos vendendo relatórios para varejistas. A empresa americana Stylesight, que também promove previsões, conta com mais de 3 000 assinantes de seus completos estudos sobre o que funcionará no futuro.
Mas o exemplo mais completo da mistura entre dois mundos é a EDITD, empresa criada por uma designer e um especialista em TI. O objetivo é fornecer dados analíticos em tempo real sobre o que está em alta ou não, para que varejistas possam trocar suas vitrines em maior velocidade, não percam tendências e saibam chamar a atenção de clientes antenadas.
Ainda segundo a matéria publicada no jornal americano, diversos varejistas afirmaram que tais relatórios realmente facilitam a tomada de decisões e surgem como uma forma importante de chamar a atenção do consumidor moderno, que compra pela internet e pesquisa preços e tendências em velocidades cada vez maiores. Se os clientes pedem mudanças rápidas, o big data é uma das respostas para que decisões sejam tomadas em um clique.