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Preservativos pequenos atrapalham luta contra Aids em Uganda

O deputado Tom Aza, membro do Comitê Parlamentar para HIV/AIDS, insistiu que apenas um tamanho não é adequado para todos

Camisinha (Sxc.hu)

Camisinha (Sxc.hu)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2014 às 08h49.

Os legisladores de Uganda receberam uma enxurrada de reclamações de que os preservativos vendidos no país do leste da África são muito pequenos, e advertiram que este problema é um obstáculo na luta contra a Aids.

O deputado Tom Aza, membro do Comitê Parlamentar para HIV/AIDS, insistiu que apenas um tamanho não é adequado para todos, e em uma recente viagem pelas zonas mais afetadas pelo vírus revelou que alguns homens "têm órgãos sexuais maiores e, portanto, deveriam receber preservativos maiores".

"Quando se trata da ação, quando eles têm atividade sexual, naturalmente, com a pressão, explode", declarou à NTV Uganda.

"Alguns jovens se queixam de que as camisinhas que recebem são muito curtas, seus órgãos não cabem nelas", disse Merard Bitekyerezo.

Outra integrante do comitê, Sarah Netalisile, afirmou que o problema do tamanho "expõe nossos homens e mulheres mais jovens, e todos os que utilizam preservativos, a contrair HIV".

A NTV afirmou que os legisladores pedirão camisinhas melhores e maiores.

A Aids aumentou em Uganda depois de anos de retrocesso, provocando a morte de 80.000 pessoas a cada ano.

Cerca de 1,8 milhão de pessoas vivem atualmente em Uganda com o vírus do HIV, e um milhão de crianças ficaram órfãs depois que seus pais morreram devido à Aids.

 

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